Vidroplano
Vidroplano

Como estará o vidro em 2017?

24/01/2017 - 14h56

Para dizer o mínimo, 2016 foi um período bastante difícil para o setor vidreiro nacional. Ao mesmo tempo que digeríamos a redução de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 9,9% do consumo de vidros planos em relação ao ano anterior, seguimos com baixo desempenho econômico — as estimativas são de queda de 3,5%. Se não bastasse, vivemos em meio a um caos político que permanece mesmo após a queda da ex-presidente Dilma Rousseff.

vp_goldbaum cópia

Sérgio Goldbaum, da GPM: “A evolução da economia brasileira depende do acerto político”

Diante disso, é natural o temor de que 2017 repita o mesmo cenário. “Não estamos exagerando ao afirmar que a evolução da economia brasileira, mais do que nunca, depende do acerto político entre os vários setores da sociedade”, ressalta o economista Sérgio Goldbaum, professor da Escola de Administração e Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e sócio da GPM Consultoria Econômica. “O momento é de cautela e de muita observação ao debate sobre as reformas (em especial a da Previdência), mas existe, sim, a possibilidade, não desprezível, de alguma retomada da economia a partir do segundo semestre de 2017”, complementa.

Setor vidreiro
“É preocupante a sobreoferta na usina de base. Ela possui capacidade produtiva superior ao consumo atual e dificuldade de promover ajustes, tanto para reduzir sua produção como para exportar excedente”, afirma Alexandre Pestana, presidente da Abravidro. Ele avalia também os demais elos da cadeia produtiva: “A indústria de transformação fez muitos investimentos, está com alto nível de endividamento e capacidade ociosa, ocasionando uma competição destrutiva com a perigosa deterioração das margens. O varejo se desorganizou e muitos sucumbem às dificuldades do momento”.

Apesar disso, o dirigente da Abravidro acredita que ações individuais de cada empresa podem fazer a diferença. “Precisamos tornar nossas empresas mais eficientes e produtivas, ter custos menores e entregar um produto e serviço de qualidade cada vez maior”, afirma.

Para termos ideia do que aguarda nosso mercado este ano, O Vidroplano entrevistou todas as usinas vidreiras do Brasil sobre seus planos e perspectivas para 2017. Responderam às mesmas perguntas Franco Faldini, gerente-executivo de Vendas e Marketing da AGC do Brasil; Flávio Alves Vanderlei, gerente-comercial da Cebrace; Juan Carlos de Abreu, diretor de Marketing da Guardian; Marcelo Machado, gerente-geral da Saint-Gobain Glass; Sérgio Minerbo, presidente da União Brasileira de Vidros (UBV); e Henrique Lisboa, diretor-comercial e de Marketing da Vivix. Pestana analisou cada um dos temas a partir das respostas dos executivos. Confira o resultado a seguir.

 

Expectativas para 2017
Quais são as expectativas da empresa para o mercado vidreiro nacional em 2017? Estima-se que haverá crescimento, estagnação ou queda no consumo de vidros planos?

Alexandre_pestana_EditorialPalavra de presidente
Nota-se um consenso entre os executivos das usinas vidreiras de que este ano será similar ao anterior e, se houver crescimento, ele será tímido e restrito ao segundo semestre. Os economistas Sérgio Goldbaum e Euclides Pedrozo Jr., sócios da GPM, destacam o ambiente de incertezas e a dependência de reformas e mudanças regulatórias para o Brasil — e para o vidro — reencontrar o crescimento sustentável. Os termos “desafio” e “atenção” resumem o ano que começa.

 

Faldinii (AGC)

Franco Faldinii (AGC)

Faldini (AGC): “A AGC acredita que o ano de 2017 continuará trazendo desafios relativos à demanda, mas estamos confiantes que haverá crescimento no setor, considerando as estimativas de crescimento do PIB do País, em torno de 1%”.

Vanderlei (Cebrace)

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Vanderlei (Cebrace): “Em 2016, a situação econômica de nosso país teve grande influência das incertezas políticas, as quais continuam influenciando o ambiente econômico deste ano. Nesse sentido, ainda estimamos ter um primeiro semestre de crescimento quase nulo e uma sinalização de retomada a partir do segundo semestre. Esperamos que o crescimento da economia, mesmo que pequeno, acompanhe as expectativas informadas pelos órgãos competentes e seja refletido para todos os segmentos”.

vp_abreu

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Abreu (Guardian): “Assim como foi em 2016, acreditamos que este ano será de desafios para o mercado. Como o setor depende da economia do País para se recuperar, o que deve acontecer a médio e longo prazos, vejo de forma conservadora uma melhora significativa no curto prazo. Para 2017, continuaremos aprimorando os processos, aumentando a eficiência e desenvolvendo produtos e serviços para as necessidades do mercado, criando valor para a sociedade e clientes e dando suporte aos parceiros para que prosperem.”

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Machado (Saint-Gobain Glass): “O ano de 2016 foi difícil em comparação com 2015. A instabilidade política e a crise econômica se refletiram nos negócios e reduziram significativamente os investimentos de uma forma geral. No entanto, sempre acreditamos no desenvolvimento do setor, já que o mercado vidreiro é muito maduro e já passou por outras dificuldades, sempre se reerguendo. Para 2017, mesmo com tantas incertezas, não é possível desanimar. Precisamos continuar a acreditar no País e saber que a recuperação também depende das empresas, as quais devem aproveitar o momento para desenvolver novos canais”.

Sérgio Minerbo (UBV)

Sérgio Minerbo (UBV)


Minerbo (UBV):
“Iniciamos o ano com duas boas notícias: a inflação abaixo do teto da meta e a redução da taxa Selic [Sistema Especial de Liquidação e Custódia]. São indicadores importantes que, mais do que representar um ponto de vista econômico, sinalizam otimismo, e isso é sentido pelo consumidor. Inicialmente, acreditamos em um 2017 similar a 2016, ou seja, sem grandes mudanças nem para pior, nem melhor. Mas sempre gosto de lembrar que existe demanda reprimida no segmento da construção, e isso pode ser um fator surpresa positivo”.

Henrique Lisboa (Vivix)

Henrique Lisboa (Vivix)

Lisboa (Vivix): “Em nossas projeções, acreditamos que o mercado de vidros planos apresentará, em 2017, um resultado semelhante ao de 2016. E entendemos que o seu crescimento será gradativo a partir de 2018. Deveremos ter em mente que será um ano desafiador e que exigirá de toda a cadeia vidreira melhor planejamento, gestão responsável e criatividade. Continuaremos fazendo a nossa parte e buscando alternativas que minimizem o efeito do atual cenário”.

 

Expectativas para 2017

  • Produto Interno Bruto (PIB): crescimento de 0,5%
  • Produção industrial: crescimento de 1%
  • Inflação oficial (IPCA): 4,8%

Fonte: Focus – Relatório de Mercado, publicado pelo Banco Central do Brasil em 13 de janeiro de 2017

 

Valor agregado
O Panorama Abravidro 2016 mostrou que a participação dos vidros processados dentro do total consumido cresceu em 2015. Qual a avaliação sobre isso e a expectativa para 2017?

Alexandre_pestana_EditorialPalavra de presidente
Essa questão é estratégica nas cadeias mundiais de vidro plano. A participação de vidros de alto desempenho no Brasil é baixa, com potencial de crescimento mesmo em momentos adversos. Sempre se pode substituir um vidro comum por um temperado ou laminado e provar ao consumidor que um vidro de controle solar trará muito mais conforto e economia para sua casa.

Franco Faldinii (AGC)

Franco Faldinii (AGC)

Faldini (AGC): “Fica evidente que o vidro de maior valor agregado está ganhando mais espaço no mercado. Isso mantém o setor aquecido mesmo com a retração do consumo de vidros e possibilita também um equilíbrio na rentabilidade das empresas que atuam com esse segmento”.

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Vanderlei (Cebrace): “Temos visto em alguns segmentos uma capacidade instalada muito superior à demanda, gerando assim uma competição que deteriora as margens dos vários elos da cadeia — isto é, processadores, distribuidores, vidraceiros”.

 

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Abreu (Guardian): “O mercado em recessão ajuda o Brasil a se profissionalizar, desenvolvendo-se rápido. Com isso, a demanda por produtos processados deve continuar sua tendência mesmo que pressionado pelas condições de mercado. Isso demonstra a necessidade de investir em produtos e em treinamento da cadeia”.

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Machado (Saint-Gobain Glass): “No mercado de vidros impressos, o consumo de vidros processados é muito utilizado para decoração. Acreditamos que o brasileiro está percebendo as vantagens estéticas e funcionais da aplicação dos vidros nos ambientes internos”.

Sérgio Minerbo (UBV)

Sérgio Minerbo (UBV)

Minerbo (UBV): “Temos visão similar. Nossos vidros de 7, 8 e 10 mm são processados e a venda dessas famílias se manteve mais estável, embora em volumes inferiores aos anos anteriores. Para 2017, acreditamos na manutenção do crescimento dos processados em relação ao montante de vidro plano consumido no País”.

Henrique Lisboa (Vivix)

Henrique Lisboa (Vivix)

Lisboa (Vivix): “As aplicações dos processados no Brasil ainda são bastante primárias. Há um baixo conhecimento sobre os benefícios desses produtos. Para o crescimento significativo do consumo, serão necessários investimentos em divulgação e em capacitação para a cadeia”.

 

Consumo de vidros laminados entre 2009 e 2015: aumento de 120%
Fonte: Panorama Abravidro 2016

O setor vidreiro no Brasil em 2015
Em relação ao ano anterior:

  • Capacidade nominal de produção: 6.950 t
  • Consumo total de vidros planos: queda de 9,9%
  • Consumo per capita de vidros planos: queda de 10,7%
  • Faturamento de vidros processados não automotivos: queda de 17%
  • Empregos na indústria de transformação: redução de 12,8% (mais de 4 mil vagas)

Fonte: Panorama Abravidro 2016

 

Intenção de investimentos
Há previsão de novos investimentos por parte de sua empresa neste ano?

Alexandre_pestana_EditorialPalavra de presidente
Como era previsto, a maioria dos investimentos em 2017 estará direcionada para serviços, ampliação de mix e aprimoramento dos processos internos das usinas de base. Diferente dos últimos anos, o foco é qualitativo e não mais em aumento quantitativo de capacidade produtiva. Como o Brasil tem como principal fragilidade sua capacidade competitiva e baixa produtividade, atacar esses pontos será a melhor forma de reverter o atual momento.

Franco Faldinii (AGC)

Franco Faldinii (AGC)

Faldini (AGC): “Em 2016, a AGC anunciou a construção de um forno, proporcionando mais que dobrar a capacidade diária de produção de vidro. A obra, já em andamento, é uma das grandes prioridades da AGC em 2017 e 2018”.

 

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Vanderlei (Cebrace): “A Cebrace realizou investimentos em capacidade e em modernização de seu parque industrial, no sentido de bem-atender o mercado e ajudá-lo a evoluir. Em 2017, o foco estará em novos produtos e em projetos especiais, buscando oferecer alternativas para que nossos clientes sejam ainda mais competitivos”.

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Abreu (Guardian): “Sim, temos previsão de continuar com os investimos em 2017. Eles serão divulgados no momento oportuno.”

 

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Machado (Saint-Gobain Glass): “Sim, a Saint-Gobain Glass continuará com nosso plano de investir fortemente em nossos recursos humanos. Também investiremos para melhorar a produtividade e inovar com novos produtos, de modo a apresentar sempre as melhores alternativas aos nossos clientes”.

Sérgio Minerbo (UBV)

Sérgio Minerbo (UBV)

Minerbo (UBV): “Planejamos investir em melhorias operacionais que se traduzirão em qualidade e aspectos visuais, homogeneidade das texturas etc.”

 

Henrique Lisboa (Vivix)

Henrique Lisboa (Vivix)

Lisboa (Vivix): “Dando continuidade ao nosso planejamento de ampliação do portfólio de produtos, lançaremos, no segundo semestre, a nossa linha de vidros de controle solar”.

 

 

Como preparar a empresa vidreira para 2017?
Para Pedrozo Jr. e Goldbaum, da GPM Consultoria Econômica, a retomada do crescimento do mercado de vidros planos depende da evolução dos setores que fazem uso do material, como o de construção civil, automotivo e de eletrodomésticos. Portanto, para que se faça um bom planejamento, recomendam:

  • Acompanhar a conjuntura econômica e política do País;
  • Procurar novos mercados em potencial;
  • Defender o mercado doméstico contra a concorrência desleal;
  • Articular-se com outros segmentos da indústria na defesa dos interesses do setor, de maneira republicana e sem prejudicar a concorrência no setor.

 

Segmentação de mercado
Dentre os segmentos que mais utilizam vidro, há algum deles que a empresa considera estratégico para 2017? Em caso positivo, qual deles e por quê?

Palavra de presidente
Alexandre_pestana_EditorialConforme colocado pelos economistas da GPM, a construção civil tem as expectativas mais pessimistas se comparadas com as dos outros setores, enquanto a produção automotiva caiu mais de 34% nos últimos dois anos — o que sugere uma recuperação lenta e gradual. Precisamos voltar nossa atenção aos consumidores de vidro que possuem capacidade de recuperação mais rápida, como os de pequenas obras e reformas, decoração e uso interno nas habitações.

Franco Faldinii (AGC)

Franco Faldinii (AGC)

Faldini (AGC): “A AGC continuará com a sua estratégia voltada para o desenvolvimento dos vidros de valor agregado, como os vidros para decoração, movelaria e linha branca, além de novidades em vidros refletivos. O automotivo também é uma das forças estratégicas da empresa e estamos esperando grandes oportunidades com a retomada de crescimento da indústria”.

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Vanderlei (Cebrace): “Devido à participação na utilização de vidro em nosso mercado, a construção civil sempre terá um foco especial para os nossos projetos. Porém, estamos frequentemente procurando desenvolver os demais mercados com soluções inovadoras, para que a participação destes evolua”.

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Abreu (Guardian): “Neste momento de crise, precisamos estar atentos a todas as oportunidades. Apesar do momento ruim da construção civil, esta continuará sendo uma das nossas prioridades. Além disso, estamos trabalhando para ampliar a presença da Guardian nos segmentos moveleiro e de decoração. Para atender esse importante nicho, em 2016, nacionalizamos a produção do vidro DecoCristal — e a expectativa é dobrar sua produção nos próximos cinco anos.”

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Machado (Saint-Gobain Glass): “Acreditamos no potencial de crescimento do segmento de decoração para 2017. Isso porque é um mercado grandioso, com infinitas possibilidades e que tem no vidro impresso uma opção versátil, que pode ser utilizada das mais diferentes formas, agregando beleza e sofisticação aos ambientes”.

Sérgio Minerbo (UBV)

Sérgio Minerbo (UBV)

Minerbo (UBV): “Praticamente, toda a nossa venda é para o segmento da construção civil e movelaria. Portanto, é para eles que olhamos com mais foco. Mas a economia está toda interligada, com diferentes velocidades de reação. Sem construção civil, não tem demanda para móveis, não tem decoração, não tem linha branca. No limite, não tem garagem para guardar o automóvel!”.

Henrique Lisboa (Vivix)

Henrique Lisboa (Vivix)

Lisboa (Vivix): “Todo o nosso mix de produtos tem a sua importância e, com exceção do automotivo, estamos desenvolvendo ações voltadas para esses segmentos”.

 

 

Construção civil
Em 2016

  • Índice de Atividade da Construção Imobiliária: -13,4% em relação a 2015 [1]
  • Vendas do comércio varejista de material de construção: -11,5% no acumulado de doze meses até novembro [2]
  • Custo Unitário Básico (Cub) médio Brasil (dezembro/2015 a novembro/2016): alta de 5,74% [3]

Cenário para 2017
Segundo Pedrozo Jr. e Goldbaum, da GPM Consultoria Econômica:

  • O setor deve retomar o crescimento, mas a médio prazo;
  • O envolvimento de parte das grandes empreiteiras nas investigações da Lava Jato e as altas taxas de juros no País impedem uma reação mais rápida.

Fontes:
[1] Tendências e Neoway Criactive
[2] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
[3] Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC)

 

Lançamentos de produtos
Há planos para o desenvolvimento ou lançamento de novos produtos no Brasil este ano? Se sim, quais são?

Alexandre_pestana_EditorialPalavra de presidente
Mesmo com a atual redução da área consumida de vidro, o potencial latente para produtos mais sofisticados é gigante e aproveitá-lo é a melhor forma de atenuar os efeitos da crise.

Franco Faldinii (AGC)

Franco Faldinii (AGC)

Faldini (AGC): “Temos grandes novidades para os nossos clientes em 2017. Novos produtos, novas tecnologias para a linha de vidros refletivos e grandes lançamentos em vidros decorativos. Teremos mais detalhes assim que finalizarmos as campanhas para divulgação”.

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Flávio Alves Vanderlei (Cebrace)

Vanderlei (Cebrace): “Sim, temos várias previsões de lançamentos para este ano, como produtos de proteção solar, vidros diferenciados para aplicação na construção civil e também novos produtos para o mercado de decoração e para linha branca”.

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Juan Carlos Abreu (Guardian)

Abreu (Guardian): “Estamos trabalhando para sempre oferecer respostas às necessidades do nosso mercado, evoluindo em produto e serviço. Em breve, anunciaremos nossas novidades.”

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Marcelo Machado (Saint-Gobain Glass)

Machado (Saint-Gobain Glass): “A Saint-Gobain Glass trabalha com um portfólio diversificado, mas continuamos sempre atentos acompanhando as tendências da arquitetura e procurando novos nichos de mercado para esse produto tão nobre e valorizado que é o vidro. No momento, ainda não temos a previsão de lançamento de produtos para este ano, mas nossas pesquisas e estudos sobre o assunto continuam em constante andamento”.

Sérgio Minerbo (UBV)

Sérgio Minerbo (UBV)

Minerbo (UBV): “Queremos fortalecer a presença dos produtos consagrados e consolidar o Mini-Boreal 7/8 mm, lançado no ano passado e que tem sido um impulsionador de vendas”.

Henrique Lisboa (Vivix)

Henrique Lisboa (Vivix)

Lisboa (Vivix): “Como citado anteriormente, ampliaremos o nosso portfólio de produtos com o lançamento dos vidros de controle solar”.

 

 

Setor automotivo

Em 2016

  • Produção automotiva (janeiro a novembro): queda de 11,2% [1]
  • Vendas de automóveis: queda de 20,47% [2]

Cenário para 2017
Para Pedrozo Jr. e Goldbaum, da GPM Consultoria Econômica:

  • A redução dos juros pode influenciar o aumento na demanda de automóveis, mas ele também depende da diminuição do desemprego;
  • A produção e as vendas no setor automotivo podem se estabilizar nos próximos meses, mas de forma lenta e gradual.

Fontes:
[1] Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)
[2] Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave)

 

Fale com eles!
AGC
Anfavea
Banco Central do Brasil
CBIC
Cebrace
Fenabrave
FGV
Guardian
GPM Consultoria Econômica — sgoldbaum@gmail.com / epedrozo@gmail.com
IBGE
Neoway Criactive
Saint-Gobain Glass
Tendências
UBV
Vivix

Este texto foi originalmente publicado na edição 529 (janeiro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui



Newsletter

Cadastre-se aqui para receber nossas newsletters