13/12/2017 - 16h00

Além de adesivos líquidos, a fixação de vidros e espelhos em superfícies planas pode ser feita com fitas de dupla face — algumas delas permitem até a colagem estrutural de peles de vidro! Além de proporcionar rapidez e maior produtividade por não precisar de tempo de cura, as fitas de dupla face também são recicláveis e resistentes a dilatações térmicas e intempéries.

Ficou interessado nessa opção? Então, não deixe de seguir os cuidados a seguir sempre que usar essas fitas:

- Dentro da capacidade do produto!

Observe as dimensões e o peso da peça a ser fixada para realizar os cálculos necessários que definirão a área de fita de dupla face a ser utilizada — os fabricantes de cada produto costumam indicar a capacidade dele.

- Vidro limpo é vidro bem-colado!

Poeira e sujeiras podem comprometer a adesão da fita ao vidro/espelho ou ao substrato em que ele será fixado. Por isso, limpe tanto a peça como a superfície em que a colagem será feita com álcool isopropílico.

- Atenção com os dedos!

Ao aplicar a fita de forma contínua em todo o contorno da peça, evite o contato direto das mãos nas partes adesivas dela.

– Reforçando a colagem!

O nível da fixação da peça ao substrato pode ser melhorado com o uso de primer ou outro promotor de adesão. Verifique com o fabricante da fita se ela também fornece esses produtos.

- Nada de bolhas!

Após colocar a fita, pressione-a com firmeza em ambos os lados (isso pode ser feito manualmente ou com o uso de rolos), para remover bolhas de ar e aumentar a área de contato dela.

- Onde está, fica!

Evite remover ou mudar a posição do vidro ou espelho após ele ter sido colocado: isso compromete sua ancoragem total no substrato.

- Espaço para respirar!

No caso específico de espelhos, sua fixação precisa permitir a circulação de ar entre a peça e a parede. Isso é importante para evitar o acúmulo de umidade atrás do espelho, o que pode causar sua oxidação.

Quer conhecer mais sobre os produtos para fixação e vedação de vidros? Vale a pena conferir a reportagem sobre o assunto na edição de agosto de 2017 de O Vidroplano. Boa leitura!