Vidroplano
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Finalmente, nossos primeiros passos

16/06/2015 - 15h57

O diagnóstico é antigo, mas muito pouco tinha sido feito sobre o tema: precisamos comunicar melhor ao consumidor os benefícios de conforto e segurança que o vidro pode proporcionar. Só assim inauguraremos um novo ciclo de crescimento, tendo os produtos de valor agregado como alavanca principal.

Na outra ponta, a baixa atividade econômica atual tem gerado fortes impactos em nosso segmento. Nesse contexto, concordo com a premissa de que as crises nos proporcionam boas oportunidades — nossa principal saída agora é repensar os negócios, ampliar os horizontes e fazer as coisas de modo diferente. Por isso, vejo com satisfação os primeiros passos do setor vidreiro neste sentido:

  • Os espelhos sempre estiveram ligados à vaidade, glamour e sofisticação na decoração. Numa iniciativa recente de um fabricante, o produto passa a ser utilizado como recurso terapêutico para o desenvolvimento de pacientes autistas, garantindo destaque em uma campanha de massa sobre a deficiência;
  • Na maior feira de construção do País, outro fabricante de vidros de controle solar convida os visitantes para uma experiência de realidade virtual, quando foi possível “visitar” os ambientes com o uso do produto, deparar-se com rajadas de vento e até variação de temperatura para demonstrar suas vantagens;
  • Em linha com a série Caixa Acústica, em que abordamos os conceitos de redução sonora a partir de nosso produto, foi lançado este mês um aplicativo mobile que auxilia os consumidores a conhecer o vidro ideal para atenuar os mais diversos tipos de ruído;
  • Por fim, numa iniciativa inédita no País, os 350 anos de um conglomerado vidreiro foram comemorados com uma grande exposição artística aberta à comunidade. Num dos cartões postais paulistanos, a população entrou em contato com sensações que os vidros do futuro podem trazer, alguns deles já disponíveis por aqui.

Espero que essa lista de bons exemplos cresça a cada dia não apenas com ações das usinas de base, pois essa é uma responsabilidade de todos os elos da cadeia produtiva. Inspirados por esses primeiros passos, vamos nos perguntar qual será nossa contribuição para que um leigo compreenda melhor tudo que temos a lhe oferecer. Só assim teremos algum resultado positivo dessa crise. Afinal, nós somos capazes de virar esse jogo.



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