Vidroplano
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Pela gestão de alta performance

18/12/2015 - 16h16

Com mais de 150 famílias empresárias atendidas, Eduardo Najjar leva sua experiência ao 12º Simpovidro

 

“Existe um estigma no Brasil sobre as empresas familiares, muitas vezes ligadas ao amadorismo. Esse conceito não é correto: nos Estados Unidos e Europa, elas são fatia importante da economia. Empresa familiar é lugar de equipes vencedoras.”
Eduardo Najjar

 

Tema
Empresa familiar de alta performance

 

Muitas das empresas do setor vidreiro podem ser consideradas familiares. Por isso, a Abravidro levou Eduardo Najjar — consultor em governança e desenvolvimento de negócios familiares — ao 12º Simpovidro. Especialista no planejamento e implementação de processos de transição e harmonização de famílias empresárias, Najjar fez muitas provocações importantes.

Vínculo das gerações na empresa
Antes de tudo, entenda como Najjar classifica os vínculos de cada geração com o negócio.
Primeira geração: vinculada pelo trabalho, o qual resultou na criação da companhia e em seu estabelecimento no mercado;
Segunda e demais gerações: estão vinculadas pelo patrimônio e pela oportunidade profissional.
“Uma empresa familiar deve evoluir a cada nova geração que assumi-la”, avisou aos sucessores.

 

Característica da empresa familiar
1 – Fundador toca todas as etapas do negócio
2 – Empresa cresce e profissionaliza-se. Nesse momento, entram funcionários mais jovens e os filhos
A partir do segundo ponto, é importante formar os herdeiros para se tornar futuros sócios (se eles tiverem esse objetivo), criar equipes de alto desempenho e estrutura de proteção da estratégia e do patrimônio da empresa. Uma dica que o palestrante classificou como sendo de ouro: “Não contrate quem você não poderá demitir”, disse, fazendo alusão a pessoas que, no caso de uma demissão, podem levar os problemas para o âmbito familiar.

 

Negócio familiar de sucesso
É baseado na tríade:

  • Gestão excelente
  • Grupo leal de sócios
  • Família com objetivos comuns

“Se a empresa for assim, criará valor. Se for dividida, com todos os membros da família dependendo do sucesso do negócio para sobreviver, consumirá patrimônio.”

 

Dificuldades da sucessão
Um grande erro que as empresas familiares cometem é demorar em fazer o processo de sucessão, com medo de encarar as dificuldades. Isso porque envolve mudanças que, muitas vezes, afloram o lado emocional da família. “Um dos grandes desafios é ter velocidade na tomada de decisões e também formar novos líderes”, apontou, lembrando que as emoções não devem estar acima da gestão racional.

 

Chave para a resolução dos problemas
Normalmente, pela diferença de idade e conceitos, há choques entre as gerações ou mesmo entre membros diferentes da família envolvidos com o negócio. “Nesses casos, devem-se analisar os motivos estruturais do problema, não a diferença em si. O foco precisa estar nas dificuldades empresariais”, explicou.

 

Fale com eles!
Eduardo Najjar — (11) 3075-3034

 

Veja os eslaides dessa palestra acessando www.slideshare.net/abravidro



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