16/08/2017 - 18h18

Muita coisa mudou desde a construção dos primeiros grandes edifícios do Brasil até os dias de hoje, incluindo o papel do vidro nessas obras. Hoje, nosso material já é aplicado com função estrutural em fachadas, e seus diferentes tipos agregam uma série de benefícios aos projetos, do conforto térmico e economia de energia ao reforço da segurança do local.

Para levar esses ganhos às edificações mais antigas, muitas empresas instaladoras e até vidraceiros oferecem o trabalho de retrofit em fachadas — ou seja, sua modernização e revitalização, como o trabalho feito no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro (foto de abertura). Quer oferecer esse serviço? A seguir, confira algumas dicas para um retrofit benfeito dos vidros:

1 – Cada caso é um caso!

Esqueça a receita básica. A revitalização é feita sob medida e de acordo com as características de cada empreendimento. Por isso, avalie as condições da fachada da obra antes de elaborar esse projeto.

2 – Conheça os tipos mais comuns!

Recuperação: indicada para prédios de valor histórico ou quando a fachada apresenta elementos com defeito. Nesse caso, não são necessárias intervenções mirabolantes: alguns ajustes são suficientes para manter o que foi originalmente utilizado

Rearranjo: vai além da recuperação. É preciso substituir alguns materiais por outros diferentes, alterando parcialmente o visual

Reforma: nela, acontece uma intervenção maior, com a troca de elementos originais, como vidros antigos por novos de maior valor agregado;

Renovação: muda completamente o leiaute da obra, elevando bastante os benefícios dela aos usuários e ao meio ambiente

3 – Parece clichê, mas não é: agregue valor!

De que adianta fazer a modernização se forem utilizados vidros comuns? Vá além: ofereça vidros de valor agregado, principalmente aqueles que permitem eficiência energética, como os de controle solar ou insulados. Vale observar outros benefícios que podem ser desejados, como o conforto acústico.

4 – Não deixe de checar as esquadrias!

Quando uma fachada tem mais de quinze anos, a esquadria se desgasta e fica com um aspecto antigo. Além disso, pode haver infiltração de ar e água.

5 – Escolhendo o produto certo!

Hoje, os instaladores já têm à sua disposição diversos produtos para a vedação de fachadas. Já para a colagem dos vidros, nada de “dar um jeitinho”: utilize apenas silicone ou fitas estruturais seguindo a orientação do projeto.

Para saber mais sobre o trabalho de retrofit, basta ler a reportagem especial na edição nº 476 de agosto de 2012 de O Vidroplano!