Vidroplano
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6 tendências para o vidro mostradas no GPD 2017

05/07/2017 - 18h00

Diversas inovações envolvendo o vidro foram apresentadas na semana passada, durante a 25ª edição do Glass Processing Days (GPD), realizado na cidade de Tampere, Finlândia. Não pôde participar? Não se preocupe: separamos os principais temas para os quais os profissionais vidreiros devem ficar atentos.

1 – Ameaça sob controle!
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Um dos maiores problemas enfrentados no mundo todo durante a têmpera é a anisotropia, característica óptica do vidro temperado que causa aquele efeito visual que lembra um arco-íris. Mas essa situação pode estar com os dias contados: um novo equipamento desenvolvido em 2016 tem a capacidade de quantificar e controlar o nível da anisotropia nas peças de vidro que tenham passado por algum tipo de tratamento térmico. Portanto, quem conseguir controlar a anisotropia em seus produtos conseguirá se destacar no mercado antes da concorrência;

2 – O crescimento dos vidros estruturais!
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Aplicações estruturais do nosso material também estão entre os focos de atenção do setor vidreiro mundial. Pesquisas e êxitos nessa área mostram que o vidro estrutural tem vencido cada vez mais limites. A evolução passa, por exemplo, por técnicas para especificação e instalação sob condições climáticas extremas em locais de difícil acesso, como montanhas ou regiões costeiras, a novos selantes com capacidade ainda maior de adesão, capazes de sustentar um escorregador de vidro de 9 m de extensão sem qualquer fixação mecânica;

3 – Fachadas inteligentes!
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Além de beleza, o vidro agrega uma série de benefícios às fachadas em que é aplicado, indo do conforto térmico e acústico à segurança da edificação. Mas, com os avanços tecnológicos do material, em breve ele terá ainda mais a oferecer: geração de energia (com painéis fotovoltaicos integrados). Sim, esse é um dos exemplos já possíveis — e sem comprometer a estética da obra. A maior aplicação de vidros tecnológicos será uma realidade, e não estamos falando de um futuro distante, mas muito, muito próximo;

4 – Envidraçamento em camadas!
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Outra técnica apresentada no congresso foi a das closed cavity façades: tratam-se de fachadas duplas usadas em edifícios com grandes necessidades de proteção térmica e sonora, feitas com um fechamento de vidro externo e outro interno (o espaço entre eles é selado, como se fossem uma enorme unidade de insulado). Com isso, sua necessidade de manutenção diminui consideravelmente;

5 – De fechamento a tela!
cortina
A tecnologia do vidro é cada vez mais pensada para as funções específicas que terá no ambiente e para o conceito de realidade aumentada — ou seja, a expansão do uso de interfaces para promover a interação do usuário com produtos e locais. Especialistas do setor já prevêem amplas coberturas envidraçadas em edificações e veículos em que nosso material não será só um revestimento, mas fonte de informações e sensações para quem se encontra nesses espaços, como se fossem telas gigantes de computador.

6 – Hora de entrar de cabeça na inovação!
Woman looks up on light bulb
Por último, mas mais importante do que todas as outras tendências, a principal mensagem do GPD 2017 foi a de que sair da zona de conforto para acompanhar a evolução tecnológica já deixou de ser um diferencial. Agora, é uma necessidade. Nosso material tem passado por uma série de evoluções, e elas estão chegando e sendo incorporadas aos produtos e processos do setor de forma cada vez mais rápida. Por isso, é fundamental que os profissionais vidreiros — sejam fabricantes, processadores ou vidraceiros — conheçam e sigam essas mudanças de perto. Quem não fizer isso, será deixado para trás.

Anotou tudo? Esse é apenas um aperitivo! Mais informações sobre o conteúdo apresentado no GPD 2017 estará presente na cobertura completa do fórum na edição de julho de 2017 de O Vidroplano. Não perca!



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