Como fazer o descarte do vidro? Nós mostramos!
28/09/2017 - 12h31
Para quem trabalha com o vidro, a geração de resíduos é inevitável. Surge, então, a dúvida: o que fazer com os cacos e o pó de vidro que sobram após os processos? Jogá-los no lixo, apesar de fácil, está longe de ser a melhor opção — é possível e recomendável se desfazer desses resíduos de forma ambientalmente sustentável e, em alguns casos, até mesmo lucrativa!
Veja a seguir como isso pode ser feito:
- ‘Do vidro, fui; ao vidro, retornarei’!
A melhor opção para o descarte dos cacos é a reciclagem: ao se usar cacos na fabricação do vidro plano, deixa-se de retirar minerais da natureza, economiza-se energia e emitem-se menos gases poluentes, além de poder gerar lucro para as empresas. Para isso, é necessário entrar em contato com uma empresa especializada nesse serviço.
- Devolução de cacos? Aceitamos, sim!
Algumas fabricantes de vidro nacionais possuem programas para que seus clientes retornem os cacos. Dessa forma, todos saem ganhando: além de as empresas eliminarem o custo de descarte em aterros, elas geraram receita, enquanto as usinas podem reaproveitar esses resíduos para a fabricação de novas chapas.
- Do setor vidreiro para o mundo!
No caso do pó de vidro, embora atualmente não tenha serventia para o nosso segmento, há estudos indicando que ele pode ser aplicado como matéria-prima de outras indústrias, como as de argamassas e cerâmicas (como visto no artigo Estudo do uso de resíduo de pó de vidro em substituição do agregado para argamassas, publicado este ano nos anais da Conferência Nacional de Patologia e Recuperação de Estruturas).
- Em último caso, descarte — mas com responsabilidade!
Se não encontrar alternativa para o pó de vidro, lembre-se: ele deve ser tratado antes do descarte. Para isso, a empresa precisa ter uma central de tratamento de água em que a massa de pó é retida — e ela deve secar antes de ser embalada para seu destino final. E atenção: o ambiente correto para a destinação do pó de vidro é o aterro industrial, local próprio para receber esse tipo de resíduo e minimizar o impacto ambiental causado por ele.
As possibilidades de reaproveitamento dos resíduos do vidro são bastante interessantes. Para conhecê-las melhor, leia a reportagem na edição nº 521 (maio de 2016) de O Vidroplano!
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