29/06/2009 - 00h00

Com pesar, comunicamos o falecimento, ocorrido dia 29 de junho de 2009, do Sr. Cláudio Musumeci, fundador da Diamante Vidros, ex-diretor da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) e do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo (Sinbevidros).

Mensagens de condolências podem ser encaminhadas para:
Rua Machado de Assis, 85/91 – B. Santo Antônio
09530-310 – São Caetano do Sul – SP
Fax: (11) 4229-6040
E-mail: diamante@diamantevidros.com.br

ESTÁ DIFÍCIL NÃO SENTIR SAUDADE E MANTER A TRISTEZA DISTANTE

Sem dúvida alguma, 2009 será lembrado como um ano de grandes perdas para o setor vidreiro. Depois do falecimento de Abrahão Farhat, em janeiro, chega a hora de nos despedirmos de Cláudio Musumeci.

Como moradora da cidade de São Caetano do Sul, conhecia o Sr. Cláudio desde a minha infância. Há seis anos, quando iniciei o trabalho na Abravidro, estreitamos o contato – na época, ele fazia parte da diretoria da entidade.

Ao observá-lo pelo viés do setor vidreiro, vejo em Musumeci um empreendedor de vanguarda, comprometido com a qualidade e com o cumprimento irrestrito de tudo que assumia. Vejo também um empresário que fazia questão de contribuir com as atividades associativas, tanto no Sinbevidros como na Abravidro.

Mas hoje, ao participar de seu funeral, pude conhecer mais detalhes de sua biografia e me surpreendi com a abrangência de suas ações. O Sr. Cláudio foi grande incentivador da educação em São Caetano: foi fundador da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e da Escola Alcina Dantas Feijão, uma das maiores da cidade. Atuou como diretor da Fazenda do município e coordenou também a seleção de basquete de São Caetano. Uma de suas últimas atribuições foi ser diretor do Ciesp, entidade que trabalhou por vários anos. Na área assistencial teve atuação importantíssima, parte, inclusive, do trabalho desenvolvido como membro da loja maçônica são-caetanense. Além disso tudo, foi vereador na década de 1980.

Aos 82 anos, vítima de insuficiência pulmonar, o Sr. Cláudio vai embora da forma como sempre viveu: trabalhando, interagindo com os amigos e divertindo os que estavam à sua volta até o último momento. Hoje, a cidade que ele tanto amou parou para lhe dizer adeus – além da esposa, dos três filhos, noras e netos, recebeu dezenas de homenagens das mais diversas instituições. Inúmeras autoridades e empresários estavam em seu velório. As ruas de São Caetano foram interceptadas pela Polícia Militar para o cortejo do sepultamento.

Em paralelo a esse currículo engrandecedor, quero registrar aqui minha admiração pelo Sr. Cláudio como pessoa. Falante, educadíssimo e muito divertido, há alguns anos combinamos que ele seria “meu noivo” daquele dia em diante. A brincadeira rendeu bons momentos nos muitos eventos vidreiros que ele sempre fez questão de estar presente – coloquei-o em um lugar especial em meu coração. Sei que as lágrimas não combinam com o estilo do Sr. Cláudio, mas hoje está difícil não sentir saudade e manter a tristeza distante.

Com muito carinho, da amiga,

Celina Araujo
caraujo@abravidro.org.br
30 de junho de 2009