30/03/2017 - 15h04

Ontem, 29 de março, a Associação Nacional das Vidraçarias (Anavidro) organizou o 1º Fórum de União dos Vidraceiros. O evento aconteceu em São Paulo e  dezenas de participantes marcaram presença, incluindo vidraceiros, fabricantes, transformadores e distribuidores, além de membros de setores diversos, como o de esquadrias e ferragens. A Abravidro esteve lá, compondo a mesa de discussão, representada por sua superintendente, Celina Araújo, e pelo gerente-técnico Silvio Carvalho.

O fórum teve como objetivo discutir a fiscalização. Foram levantadas formas de se aumentar o padrão de qualidade dos produtos e serviços oferecidos não apenas por esses profissionais, mas por todos os elos da cadeia. A “norma do vidraceiro”, que está sendo produzida pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) com a participação de todo o setor, entrou no debate. Ela foi considerada uma importante ferramenta para a conscientização dos profissionais vidraceiros sobre a necessidade de se aplicar as determinações das normas vidreiras ao trabalho.

Essa é uma posição que vai ao encontro da visão da Abravidro. Afinal, no dia 14 de março, a equipe da entidade, contando com o presidente Alexandre Pestana, se encontrou com um grupo de vidraceiros. A reunião definiu as bases para um trabalho conjunto que irá criar um manual de boas práticas para as indústrias processadoras, dentre outras ações. O trabalho junto aos bombeiros, realizado pela Abravidro desde 2008, também foi relatado, pois é uma iniciativa de extrema relevância para promovermos a correta aplicação dos vidros na construção civil.

Ainda sobre o fórum, nas conclusões dos trabalhos foi definido que a Anavidro irá concentrar as reclamações de vidraceiros quando receberem produtos fora das especificações das normas técnicas vigentes, demandando a troca pelo fornecedor. Basta apresentar a nota fiscal de compra e as evidências da não-conformidade. A entidade também orientou que, com o objetivo de defender os bons profissionais do setor vidreiro, as instalações feitas em desacordo com as normas podem ser denunciadas ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e aos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo regionais.