25/06/2004 - 00h00

Eles começaram as aulas em março. Em junho, após 192 horas de aprendizado, já estavam prontos para ingressar no mercado vidreiro com certificado nas mãos e tudo para oferecer ao setor aquilo de que mais precisava: mão-de-obra qualificada. 

De policial militar a bacharel em Direito, a primeira turma do curso teve profissionais das mais diversas áreas. Alguns já até trabalhavam no setor vidreiro, mas buscavam qualificação ou apenas atualização. Outros queriam mesmo era investir em num novo negócio.

Paulo Roberto Seuling, bacharel em Direito e assessor empresarial no setor vidreiro, enxergou no curso uma oportunidade de agregar em seu currículo conhecimentos gerais do vidro. “É um meio de atender as necessidades dos meus clientes”, explica.

Já o policial militar Ronaldo Lourenço, casado com uma profissional do ramo vidreiro, foi incentivado por ela a se matricular. “Acho a área muito promissora e também por isso resolvi fazer o curso. As aulas são muito interessantes e esclarecedoras.”

Cláudia Aparecida Duarte da Silva, única representante feminina do grupo, também levou um empurrãozinho. O diretor da IV Centenário, empresa vidreira em que Cláudia é auxiliar-administrativa, foi quem deu a dica. “Meu intuito não era carregar chapa de vidro ou subir em andaime para fazer instalação, mas adquirir conhecimentos técnicos e estar preparada para o atendimento ao cliente”, testemunha.