Vidroplano
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Vitrum 2017: indústria 4.0 é futuro do setor vidreiro mundial

05/10/2017 - 18h36

Iara Bentes, superintendente da Abravidro e editora de O Vidroplano, esteve no centro de exposições Rho Fiera Milano, na Itália, como nossa correspondente na 20ª edição da Vitrum. Sua missão, além de representar a Abravidro, foi informar as novidades apresentadas na mostra que vai até esta sexta-feira, dia 6.

Conversando com expositores e visitantes que já participaram de outras edições da Vitrum, ela concluiu que as proporções da exposição diminuíram um pouco este ano, tanto em área ocupada como em número de expositores e visitantes. Mas isso não impediu que as principais fabricantes de máquinas, acessórios e soluções para o processamento de vidro marcassem presença com seus estandes, mostrando que a feira ainda é uma das maiores e mais tradicionais do setor vidreiro mundial.

Uma tendência que chamou a atenção de Iara no evento foi a entrada de grandes fornecedoras de equipamentos na chamada indústria 4.0, considerada a próxima revolução industrial. O que significa esse conceito? Confira, nas palavras da própria editora de O Vidroplano, no vídeo abaixo:

Processamento de última geração
As fabricantes de maquinários para o beneficiamento e têmpera do vidro estão trazendo evoluções cada vez mais marcantes para o nosso setor. Nesta quinta, Iara teve a oportunidade de visitar o espaço de algumas.

Esse é o caso da Glaston, que pôs à mostrra o sistema iLook Anisotropy: ele realiza o escaneamento automático do vidro temperado para ajudar no controle da anisotropia. Segundo Moreno Magon, vice-presidente da Glaston South America, a feira está sendo muito proveitosa para a companhia. Ele revelou, inclusive, que fechou negócios com uma empresa brasileira na Vitrum!

A Intermac também apresentou uma série de máquinas diferenciadas em seu estande, como as mesas de corte automático para vidro laminado da linha Genius: um dispositivo se encarrega de carregar as chapas até a mesa — esta, aliás, está preparada até para o corte de laminados feitos com chapas de baixo-emissivas (low-e). Já a lapidadora Busetti F10, além de ser aplicável para indústrias que vão desde a linha branca até a de painéis solares, já está pronta para a era da digitalização na indústria 4.0.

Quem também teve um grande espaço em Milão foi a Keraglass. Viam-se ali suas soluções técnicas mais inovadoras para laminação, pintura e têmpera de vidros.

Da Itália para o Brasil
Embora a delegação brasileira na Vitrum 2017 tenha reunido menos de trinta pessoas — em outros tempos, o Brasil enviou trezentos profissionais —, o País não foi esquecido: já na coletiva de imprensa que marcou a abertura do evento, fomos destacados como um parceiro comercial importante para a Itália, mesmo considerando o momento econômico atual.

Nosso país também foi representado pela Abravidro e Abividro na reunião da Community of Glass Associations, no 2º dia da Vitrum — participaram executivos de entidades vidreiras do mundo todo (a importância da normalização, da qualificação da mão de obra e da sustentabilidade no nosso setor foi enfatizada nas discussões). Houve ainda diversas novidades das principais empresas com atuação direta ou por meio de representantes no Brasil.

A cobertura completa da Vitrum 2017 estará presente na edição de novembro de O Vidroplano. Aguarde!



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