Vidroplano
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A busca por obras de energia zero

20/10/2017 - 17h25

O termo “energia zero” será cada vez mais usado na construção: refere-se a edifícios que produzem mais energia do que consomem. Para isso se tornar padrão, o BIPV (painéis solares integrados à construção) deve ganhar espaço. Mas não se trata apenas de um painel simples, com design que não chama atenção.

O grupo de pesquisa sobre o assunto da Universidade de Ciências Aplicadas e Artes do Sul da Suíça estuda formas de promover equilíbrio entre estética e eficiência em fachadas com células fotovoltaicas orgânicas (filmes que são laminados entre duas placas de vidro). Erika Saretta, mestra-assistente do grupo, aponta soluções inovadoras que vão oferecer inúmeras possibilidades a arquitetos e engenheiros:

capa-jateamentoJateamento
A face externa do vidro ganha padrões variados de desenho

 

capa-imprdigitalSerigrafia/impressão
Permite uso de diferentes cores e imagens em alta resolução

 

capa-espelhamentoEspelhamento
Um filtro seletivo é aplicado na face externa do vidro, dando uma aparência na cor branca, como podemos ver ao lado. Mesmo com esse filtro, os raios infravermelhos conseguem penetrar para chegar às células fotovoltaicas

 

capa-espectro

Revestimentos seletivos de espectro
Os módulos são feitos a partir de um processo chamado pulverização catódica, que é uma técnica usada para aplicar revestimentos. Com isso, podem-se aplicar vários tipos de padrões

 

No Brasil, o Sol com certeza será o futuro: o País está entre os 10 mercados mais atraentes para fotovoltaicos até 2020, segundo a Agência Internacional par as Energias Renováveis. A indústria vidreira precisa ficar atenta!

 Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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