Vidroplano
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Dia da indústria: você sabe como funciona a cadeia vidreira?

25/05/2020 - 12h38

Antes mesmo do surgimento do ser humano, o vidro já estava presente em nosso planeta, formado em decorrência de circunstâncias naturais. Porém, ao longo da história, o material foi trabalhado, moldado e aprimorado até tornar-se essencial para a vida moderna.

Neste 25 de maio é comemorado o Dia da Indústria. Para lembrar a data, nada melhor do que conhecer um pouco mais sobre o ciclo da indústria vidreira no Brasil, formada por três elos principais: as usinas de base; os processadores e distribuidores; e os vidraceiros.
Usinas de base
Responsáveis pela fabricação propriamente dita do material, as usinas são empresas de produção contínua que transformam matéria-prima — areia, barrilha, calcário e aditivos — em vidro. No Brasil, a chegada das usinas aconteceu no século passado. Além de vidros float comum, essas empresas disponibiliza ao mercado vidros de alto valor agregado, com capacidade para barrar raios UV, matar bactérias, dentre outros benefícios.
História das usinas de base no Brasil
Em 1974, a inglesa Pilkington e a francesa Saint-Gobain criaram, no Estado de São Paulo, a Cebrace. Hoje, a joint venture tem fábricas nas cidades de Caçapava (SP) e Jacareí (SP) e em Barra Velha (SC).

Em 1998, a multinacional americana Guardian se instalou em Porto Real (RJ). Posteriormente, a companhia criou uma unidade fabril em Tatuí, no interior paulista.

Em 2013, outra multinacional, a japonesa AGC, construiu sua fábrica em Guaratinguetá, São Paulo.

No início de 2014, a Vivix, primeira fabricante com capital 100% nacional, inaugurou uma planta em Goiana (PE).
Em abril de 2018, a União Brasileira de Vidros (UBV), fabricante de vidros impressos, surpreendeu o mercado anunciando o encerramento de suas atividades. A Saint-Gobain Glass, também fabricante de vidros impressos, segue operando, com fábrica em São Vicente (SP).

Um ano depois, em abril de 2019, a AGC acendeu seu segundo forno nacional, também em Guaratinguetá.
Atualmente, o Brasil conta com cinco indústrias de fornecimento de vidro: AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix. Juntas, elas são responsáveis pela fabricação de 7.530 toneladas do material por dia.

Processadores e distribuidores
Além das usinas de base, a cadeia vidreira também envolve as indústrias de processamento de vidro e os distribuidores.

No caso das indústrias processadoras, seu papel é fazer com que o vidro passe por diversas transformações e adquira propriedades, tais quais serem transformados em temperados, laminados, insulados etc. Outra atribuição dos processadores e distribuidores é fazer o corte dos vidros, entregando-os aos vidraceiros em medidas sob demanda.

Após passar pelo processo de beneficiamento, o vidro é destinado para a construção civil (construtoras e vidraçarias), indústrias automotiva, moveleira e de linha branca.

Vidraceiro
O vidraceiro é quem leva todo o vidro produzido pela cadeia até o consumidor final, fazendo sua instalação. Existem empresas voltadas tanto para a instalação e especificação do material em grandes projetos como em casos comuns. O vidraceiro também faz alguns trabalhos no vidro, como cortes, lapidação etc. São ajustes finais antes da entrega do material ao consumidor.

Fornecedores de maquinários, equipamentos e insumos
Para que os três elos da cadeia funcionem, é primordial o trabalho dos produtores e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos. Fornos, máquinas que possibilitam todos os tipos de processamento e movimentação dos vidros e insumos são essenciais para que o vidro chegue ao consumidor final.



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