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Pesquisa Abravidro: maioria concorda com quarentena, apesar de dificuldades

31/03/2020 - 18h19

A última pesquisa da Abravidro sobre os efeitos da pandemia de Covid-19 no Brasil, doença causada pelo novo coronavírus, mostra que, entre os dias 25 e 30 de março,  56% das empresas que responderam estavam sem nenhum tipo de operação. Participaram companhias de todos os elos da cadeia. Confira os resultados:

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50% dos respondentes revelaram ter parado a operação por determinação dos governos estaduais. De toda forma, independente de decisões das autoridades, 38% sinalizaram dar uma pausa na atividade por iniciativa própria.

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As empresas também revelaram concordância com o regime de quarentena para tentar conter o avanço do vírus — 81% considera a medida efetiva.

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Com base na Medida Provisória 927/2020, publicada no dia 22 de março pelo governo federal, 59% das empresas participantes pretendem antecipar as férias coletivas de parte dos funcionários.

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Além disso, para melhorar o fluxo de caixa, 65% das companhias que responderam sinalizaram que devem prorrogar, dentro de opções dadas pelo governo, o pagamento de impostos.

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1 mês. Esse é o tempo que 50% dos participantes estimam para que as empresas possam voltar a trabalhar normalmente, sem restrições.

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Importante ressaltar que os associados Abravidro contam com consultoria jurídica, serviço útil para lidar com as mudanças trabalhistas da MP 927/2020. Além disso, a associação oferece aos funcionários dos associados quase 50 cursos online gratuitos.

Construção civil
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) solicitou ao governo federal a inclusão do comércio de materiais de construção como atividade essencial para que não haja obrigatoriedade de fechamento. Alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraíba, além do Distrito Federal, já permitiram a abertura das lojas.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) defende a continuidade das obras em andamento, sempre com medidas que preservem a saúde dos colaboradores.

Situação em alguns Estados
A Abravidro segue monitorando a situação nos Estados, em contato direto com as entidades vidreiras regionais.

Em Santa Catarina, o governo sinalizou que deve prorrogar as medidas de isolamento em reunião com os prefeitos das maiores cidades do Estado e os presidentes das 21 associações de municípios. A Ascevi-SC informa que aguarda a emissão do decreto formalizando essa decisão para definir seu posicionamento.

No Paraná, a Adivipar-PR observa que parte das processadoras e vidraçarias estão voltando às atividades. Segundo a associação, o governo estadual determinou o comércio parcial, com liberação para a área da construção civil em geral.

No Rio Grande do Sul, a diretoria do Sindividros-RS emitiu um comunicado ao setor reafirmando que toda a cadeia vidreira deve atentar para as orientações dos órgãos competentes de saúde e colocar a saúde dos seus colaboradores e prestadores de serviço em primeiro lugar. Também orientou que, no que diz respeito à continuidade das operações, os empresários acompanhem e sigam as determinações publicadas nos Diários Oficiais do Estado e da prefeitura de cada município, além de lembrar que o cumprimento das obrigações financeiras para com os funcionários e fornecedores é condição indispensável para a manutenção do equilíbrio de todas as empresas do nosso segmento.

Em relação à Minas Gerais, a Amvid-MG lembra que o Sinvidro-MG comunicou no dia 26 às indústrias de transformação de vidros em Minas Gerais que assinou, juntamente com o Sindicato dos Vidreiros, Vidraceiros, Óticos e Ceramistas de Minas Gerais e Espírito Santo (Sindvidro-MG/ES),  um Termo Aditivo emergencial que altera e inclui algumas cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2020 em função da pandemia do coronavírus; os associados do sindicato mineiro receberão mais informações por WhatsApp e e-mail, e os empresários das indústrias do setor (associados ou não) podem solicitar uma cópia do documento (para saber como obter a cópia, entre em contato com o Sinvidro-MG pelos números (31) 2551-4447 ou (31) 3282-1085).

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