Vidroplano
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Precisamos ser protagonistas!

18/12/2015 - 12h40

editorialNesta edição especial sobre o 12º Simpovidro, faço um balanço e chego à conclusão de que vivenciamos um momento ímpar, em que a realidade e desafios do mercado deste ano estavam concentrados ali, num mesmo local, em apenas cinco dias. Fora de nossa rotina e do ambiente do dia a dia, foi mais fácil identificar problemas, oportunidades e pontos de reflexão. Uma conclusão foi consenso: da forma que está, não pode continuar.

Agora, é com a gente! Não podemos mais nos acomodar no papel de reféns da situação. Os representantes políticos e as instituições já se demostraram incompetentes para nos retirar desse desastre econômico em que o Brasil se encontra: precisaremos ser os agentes da mudança que esperamos ver em nosso país, na economia e no mercado vidreiro.

Pessoalmente, trouxe na bagagem de volta do Simpovidro alguns ensinamentos que gostaria de dividir. Paulo Rabello de Castro nos mostrou que o Brasil tem jeito, ainda que esteja numa situação difícil. Clóvis de Barros Filho alertou: mesmo na dificuldade, não vale a pena cair na tentação das atitudes escusas, pois o benefício obtido individualmente é sempre menor do que o prejuízo causado ao todo. Portanto, o caminho foi apontado por Dado Schneider, que nos convidou a repensar nossa forma de agir num mundo cada vez mais conectado, com novas referências e perspectivas. Mas esse desafio demanda encararmos cada tarefa com determinação, para que o planejamento seja executado por uma equipe preparada e comprometida, como explicou Paulo Storani. Eduardo Najjar reforçou que esse planejamento precisa ser feito e revisto o tempo todo, principalmente com a família que faz parte do negócio. E, ao final, o maestro João Carlos Martins concluiu com muita emoção, num exemplo de que qualquer obstáculo pode ser superado quando se tem um objetivo maior.

Não há outra opção, temos de utilizar esses conceitos, olhar para dentro dos nossos negócios e sermos protagonistas das transformações. Mais do que nunca o dito popular está correto: “Se nós não fizermos, ninguém fará por nós”.



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