15/06/2009 - 00h00

Terminou nesta segunda-feira, 15 de junho, a 11ª edição da Glass Performance Days (GPD), maior conferência sobre o vidro em todo o mundo. A reportagem de O Vidroplano esteve em Tampere, na Finlândia, do dia 12 a 15 de junho, e mostra aqui, como foi o evento organizado a cada dois anos pela Glaston (responsável pelas marcas Tamglass e Z. Bavelloni).  

Aproximadamente, 850 visitantes de 55 países de todos os continentes puderam presenciar uma revolução: se na GPD 2007 o uso dos vidros fotovoltaicos (que captam energia solar e a transformam em energia elétrica) era apontado como uma tendência para o futuro, dois anos depois, é impressionante que já temos essa realidade posta em prática, principalmente na Europa.  

Assim, o vidro passou a ser discutido dentro de um contexto mais amplo. Agora, os estudos procuram verificar em quais regiões têm maior disponibilidade dessa energia, tecnologias envolvidas na captação, quais as aplicações mais adequadas, condições necessárias para sua implantação e, claro, os custos envolvidos. O vidro passa a ser parte da resposta para essas perguntas e não o foco principal da discussão.

Ao longo do evento, que contou com sessões exclusivas sobre o tema, foi possível observar o grande volume de informações disponíveis. Nas publicações do setor vidreiro – principalmente alemães e espanholas -, encontram-se reportagens sobre obras de seus países com o uso do vidro na captação de energia solar.  

Ao todo, a GPD teve cinco sessões paralelas, trezentas palestras e vinte workshops, além de uma visita à fábrica da Glaston. Todo o conteúdo da GPD apresentado nas edições desde 1997 estão disponíveis no site www.glassfiles.com. Em breve, o site deverá incluir as apresentações de 2009 em Power Point, mas já estão lá os papers (dissertações teóricas) usados pelos palestrantes.

Os detalhes dos quatro dias de palestras da GPD 2009, você lerá na edição de julho de O Vidroplano.

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