Vidroplano
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No limite!

19/02/2018 - 17h53

domingosNo exercício da nossa missão de zelar pelos interesses da indústria de transformação e distribuição de vidro plano no Brasil, a Abravidro tem atuado em diversas frentes na busca por uma solução para o maior problema que enfrentamos desde o mês de setembro de 2017: o desabastecimento de float.

As explicações fornecidas pelas usinas de base são insatisfatórias: atribuem a escassez a fatores “circunstanciais” e vêm sempre acompanhadas da promessa de que a situação estará normalizada em breve. É o que temos ouvido desde outubro de 2017. No entanto, a promessa não foi cumprida. E o mais grave é que o mercado não vê perspectiva de que a situação se normalize no médio prazo.

Como se não bastasse, o cenário de escassez coincidiu com três anúncios de aumentos de preços pela indústria de base em 2017, em um período de apenas seis meses!!

Apesar de todos os esforços da Abravidro até o momento, que incluíram reuniões individuais com cada uma das indústrias de base e repetidos apelos para que a situação fosse regularizada, isso não ocorreu e o desabastecimento vem se prolongando há cinco meses.

Diante disso, enviamos, no início deste mês, um ofício às usinas de base (AGC, Cebrace, Guardian e Vivix) com um ultimato para que o problema seja efetivamente solucionado até 20 de março.

Não voltando ao normal a situação até o prazo informado, a Abravidro não hesitará em agir na defesa dos interesses do setor vidreiro brasileiro, em qualquer âmbito ou esfera competente. No final de janeiro, contratamos a assessoria jurídica Nasser Sociedade de Advogados, com competência reconhecida e especializada em direito comercial, que, desde então, vem trabalhando no caso e tem nos orientado sobre o melhor caminho a seguir na busca de uma solução para o desabastecimento.

A Abravidro sempre buscou a solução de problemas por meio de negociação e diálogo, mas, se for necessário partir para o litígio, assim o faremos.

José Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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