Vidroplano
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Brasileiros contam o que viram na China Glass 2024

22/05/2024 - 17h44

A 33ª edição da China Glass foi realizada de 26 a 28 de abril em Xangai. A feira, uma das maiores do mundo para o setor vidreiro, teve mais de 126 mil visitantes em 2024 – um aumento de 18% em relação ao ano passado –, sendo mais de seis mil vindos de fora da China, representando 136 outros países.

 

Assim como em outras edições do evento, empresários do setor vidreiro brasileiro estiveram presentes na China Glass. Um deles foi Nilton Batista, CEO da Support Glass: “Fiquei verdadeiramente impressionado com a magnitude e a relevância que esse evento alcançou; tive a oportunidade de testemunhar como os principais fabricantes de equipamentos do mundo estão dando cada vez mais valor a essa plataforma”, conta Nilton. Ele destaca que as empresas na feira mostraram estar cada vez mais voltadas para a energia limpa, não apenas refletindo uma preocupação crescente com o meio ambiente, mas também sinalizando uma transformação significativa nos equipamentos e produtos voltados para a redução no consumo energético e o uso de fontes limpas.

 

Ricardo Costa, diretor comercial da GlassParts, também visitou a China Glass 2024, e avalia que os equipamentos chineses vêm ano a ano tendo um aumento significativo na qualidade e na precisão: “Hoje, em um mercado cada vez mais competitivo e com baixas margens, justifica pesquisar outras opções de investimentos a fim de fomentar a produção”, explica, observando que o evento teve a presença de muitos brasileiros. Entre os destaques nas tendências, Costa destaca o aumento no uso do laser no mercado de vidros, não mais apenas para a marcação das peças, mas também para o corte, furação e até para dar o efeito de opacidade aos espelhos.

 

A 33ª China Glass teve mais de 850 expositores, da China e de outros 28 países. Muitas dessas empresas têm atuação direta ou indireta no mercado brasileiro, como Bottero, Fenzi, Glaston, Kuraray, Lisec e Solutia (Eastman). “Acredito que a visita à China Glass, independentemente da distância e do alto custo da viagem para o empresário brasileiro, não deve ser encarada como uma despesa, mas sim um excelente investimento, visto que não apenas amplia o conhecimento sobre as tendências e avanços do setor, mas também propicia oportunidades únicas de networking e aprendizado”, afirma Nilton Batista, da Support Glass.

 

A opinião é compartilhada por Ricardo Costa, da GlassParts, que observou a presença de muitos brasileiros no evento: “Creio que não só a China Glass deve ser visitada, mas também a própria Glass South America aqui no Brasil e a Glasstec, na Alemanha, pois hoje a velocidade da informação é muito rápida e nestes eventos você já pode encontrar o que está e estará despontando no mercado”.

 

Foto: Divulgação GlassParts

 



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