Vidroplano
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Cebrace transmite 2º Fórum de Sustentabilidade

05/09/2024 - 14h15

A Cebrace realizou hoje (5) a segunda edição do Fórum de Sustentabilidade. O evento teve formato online, com transmissão ao vivo, abordando diversos conceitos de desenvolvimento sustentável.

Após um vídeo institucional sobre os cinquenta anos da usina, o fórum teve uma apresentação ministrada por Mônica Caparroz, gerente de Marketing, Inovação & Sustentabilidade da Cebrace. Ela iniciou sua fala alertando que a população mundial precisa mudar seus hábitos e refletir sobre as consequências de suas ações em relação ao planeta não para o futuro, mas para agora.

Apesar desse alerta, Mônica se mostrou otimista em relação ao alcance desse objetivo, focando nos ganhos que teremos se todos os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) forem alcançados: além de um mundo mais limpo e com consumo consciente de recursos naturais, a sociedade também rumará para se tornar mais inclusiva e menos desigual, com acesso universal à alimentação, saúde e educação de qualidade.

 

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Vidro e sustentabilidade

Mônica Caparroz enfatizou que o vidro é um grande aliado na jornada rumo à sustentabilidade: entre seus atrativos, nosso material tem uma pegada de carbono reduzida em relação a outros elementos construtivos, é 100% reciclável e, quando devidamente especificado, agrega eficiência energética, maior aproveitamento da iluminação natural, conforto térmico e eficiência energética.

Ela também afirmou que essa jornada só faz sentido se vier de dentro do setor – nesse sentido, apresentou as frentes da Cebrace na área de ESG: até 2030, considerando como base os números do ano de 2017, a empresa tem a meta de reduzir 50% de seu consumo de água e 80% dos resíduos, além de utilizar embalagens 100% recicláveis ou com 30% de conteúdo biológico e ter ainda análise de ciclo de vida (ACV) para todas as suas famílias de produtos. 

Algumas iniciativas da Cebrace nesse segmento são o aterro zero (isto é, ela não envia resíduos para aterros), o reuso de água nas fábricas, o reaproveitamento de cacos de vidro no processo produtivo, trabalhos de reflorestamento e adoção de frota movida a combustíveis alternativos. Mônica destacou ainda a própria sede da empresa, que conta com certificação Leed Silver.

 

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Além do meio ambiente

A apresentação seguinte foi feita por Júlia Basso, coordenadora de Sustentabilidade Corporativa do Grupo RAC, que inclui a empresa RAC Engenharia. Ela apontou que a sustentabilidade na construção civil não se resume ao aspecto ambiental, mas contempla também a esfera social – Júlia ilustrou isso mostrando a própria sede do grupo, em Curitiba: além de ser um edifício autossustentável em água e energia, e com aproveitamento máximo da iluminação natural, o local também foi pensado para o bem-estar dos trabalhadores, com espaços abertos e fornecimento de alimentação.

Outro exemplo do Grupo RAC foi a obra do Hospital Erastinho, voltado para o atendimento de crianças. O espaço, além de ter reaproveitamento de água e autogeração de energia por meio de painéis fotovoltaicos, também foi projetado com um aspecto lúdico e colorido. Isso torna a presença no hospital mais atrativa para as crianças, e permitiu que 96% de seus ocupantes passassem a se sentir mais motivados, além de ter colocado a obra entre os cem edifícios sustentáveis mais notáveis do mundo em premiação do G20.

 

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Do jornalismo para o ESG

Giuliana Morrone, jornalista com mais de trinta anos de carreira e passagem por telejornais como o Jornal Hoje e o Bom Dia Brasil, da Rede Globo, fez a última apresentação do fórum. Segundo ela, a experiência adquirida no tema sustentabilidade teve início ao observar iniciativas em Nova York e ter contato com o conceito de capitalismo consciente, que prioriza o impacto positivo dos negócios para as vidas de todas as partes envolvidas em vez da busca desenfreada pelo lucro.

Giuliana contou que, na pandemia, sentiu uma necessidade muito grande de buscar novos horizontes, o que a levou a se especializar em ESG. Ela mostrou a capa de seu livro recém-escrito, Mitos e verdades sobre o ESG, que está em processo de impressão, e apresentou a obra de sua própria casa, construída de forma a usufruir do máximo possível da iluminação natural – nesse sentido, ressaltou que o vidro foi essencial para alcançar o objetivo.

Para a jornalista, a sociedade ainda tem pouco conhecimento sobre pequenas ações que podem contribuir para a sustentabilidade, como o reaproveitamento de resíduos orgânicos sólidos para compostagem ou a separação de resíduos recicláveis. Giuliana também alertou sobre a prática de “greenwashing” (prática em que empresas se apresentam como sustentáveis, sendo que isso não se reflete na realidade); contudo, ela avalia que aos poucos o setor da construção civil vem se conscientizado sobre a importância de realizar obras mais verdes.

 

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Ao final do evento, as palestrantes responderam a dúvidas enviadas pelos espectadores, e os diretores-executivos da Cebrace, Lucas Malfetano e Wiltson Varnier, foram convidados para uma fala de encerramento, na qual destacaram que a busca da sustentabilidade não é uma moda passageira, mas sim uma urgência.

 

Fotos: reprodução

 



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