25/10/2018 - 19h57

Nossa correspondente Iara Bentes, superintendente da Abravidro e editora de O Vidroplano, visitou estandes variados nesta quinta-feira, terceiro dia da Glasstec 2018. Destacaram-se os silicones estruturais e tecnologias para processamento, incluindo têmpera e laminação.

O principal lançamento da AGC na Europa é o Halio: nas palavras da fabricante, não apenas um vidro, mas uma solução para o controle de luminosidade. O produto pode ser cortado, laminado, insulado etc. e é indicado para uso em fachadas e interiores. É o usuário quem escolhe o nível de transmissão de luz, utilizando um aplicativo no telefone.

Os italianos da Bavelloni levaram para a feira uma ilha de produção com a lapidadora retilínea VE500 V10 e robôs para movimentação, que fazem a rotação do vidro para garantir a lapidação dos quatro lados da chapa. Segundo a fabricante, uma linha como essa aumenta a produtividade, oferecendo segurança aos funcionários já que não precisavam manusear as peças.

A Bottero apresenta sua nova geração de lapidadoras retilíneas totalmente automatizadas. As máquinas incluem tecnologia 4.0: além de terem sistema de controle remoto, com insights de manutenção preventiva, estão conectadas à nuvem para criar uma base de dados sobre o funcionamento dos equipamentos.

O TSSA, da linha Dowsil de silicones transparentes, da Dow, é indicado para uso em aplicações estruturais de vidro. Sua principal característica é não escurecer com o passar do tempo, mantendo-se transparente, o que ajuda a criar designs diferenciados com nosso material.

O CNC Francesca FC1250, da Forvet, é uma máquina de entrada, de tamanho compacto, que faz furação e recorte. Outro destaque do estande: Forbot, sistema de robôs que otimiza a entrada dos vidros no forno.

Os sistemas para tratamento de água da Immmes, segundo a empresa, geram economia para os usuários, já que ajudam a prolongar a vida útil dos maquinários que utilizam esse insumo durante o processamento.

A Intermac mostra a nova geração dos CNCs da linha Master One, que possuem três ou quatro eixos e integração com os robôs de movimentação Robot. O equipamento conta com conceitos da Indústria 4.0, como setup menor e controle de manutenção preventiva no painel da própria máquina.

A Pujol levou para a feira sua linha de laminação, tanto EVA ou PVB, sem necessidade de autoclave ou sala limpa climatizada. Segundo a empresa, esse processo é mais barato do que uma linha com autoclave. Um destaque era o forno de laminação de duas gavetas para EVA.

A ST Group, antiga Marval, lançou lavadoras horizontais que tiveram boa aceitação do público, segundo a empresa. Feitas de aço inox, contam com sistema de depuração e desmineralização da água, podendo ser acoplada a diversos tipos de equipamentos.

O objetivo da brasileira Systemglass é se apresentar para o mercado europeu. Foram divulgados softwares multi-idioma, que “conversam” com qualquer tipo de máquina. Segundo a empresa, percebeu-se um problema relacionado ao retrabalho, além de outros gargalos existentes na região. Por isso, planeja voltar em 2020 para oferecer soluções que atendam essas questões.

A linha Foehn de fornos de laminação da Teknokilns, divulgada em seu estande, trabalha com diferentes tipos de interlayers, como EVA e PVB. Conta com sistema de aquecimento por convecção, resfriamento força e ainda com carrinho extraíveis, o que faz o processo ser mais ágil.

Os espanhóis da Turomas têm em seu estande informações sobre suas mesas de corte (para monolítico e laminado) e de destaque. O destaque, no entanto, são os carregadores automáticos, usados na alimentação do setor de corte das processadoras, disponíveis nos modelos aéreos ou terrestres.