Vidroplano
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Entusiasta do associativismo

24/09/2018 - 16h31

No dia 26 de agosto, o mercado vidreiro recebeu a notícia da morte de Aldo Machado Simões. Mais que um dirigente da Abravidro e gestor do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), ele era uma importante personalidade do setor e membro de uma família pioneira no desenvolvimento do vidro no Brasil.

Tradição vidreira
Sua família ainda comanda uma das empresas de vidro mais tradicionais do segmento, a M. Simões, fundada em 1897 pelo avô, o português Manoel Francisco Simões. Outra prova do grande legado desses Simões: a biblioteca da Abravidro leva o nome do pai de Aldo, Fausto Monteiro Simões, que colecionava edições de O Vidroplano.

Dono de personalidade autêntica, além de ser muito querido entre seus pares, Aldo sempre foi entusiasta do associativismo. Ocupou cargos na diretoria da Abravidro a partir de 1999, incluindo a vice-presidência durante a gestão de José Ricardo D’Araújo Martins e no primeiro mandato de Wilson Farhat Júnior. Foi também presidente do Sinbevidros-SP.

“Meu relacionamento com Aldo transcende o ambiente dos negócios”, explica Martins. “Quando assumi a presidência da entidade, sempre tive nele um colaborador participativo e dedicado. Sua perda representa um enorme vazio para todo o setor”, afirma. Luiz Herculano Pinto, ex-diretor da Abravidro, também comenta o falecimento do colega: “Sempre agradecerei sua profunda contribuição para o ramo vidreiro. Seu legado jamais será esquecido. Que descanse em paz”.

Para o presidente da Abravidro, José Domingos Seixas, Aldo era uma grande referência para os profissionais vidreiros. “Ele nos mostrou a importância de levantar a bandeira do associativismo e de colaborar com sobriedade para o desenvolvimento do mercado”, reflete.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 



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