Vidroplano
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Por que participar do GPD? Brasileiros explicam

19/07/2019 - 14h25

O Vidroplano conversou com alguns brasileiros e profissionais do setor, que estiveram em Tampere para o congresso. Qual a relevância do conteúdo do evento?

“A edição 2019 do GPD foi muito boa para mim. Como sempre, foi possível aprender e me atualizar sobre diferentes temas ligados ao nosso setor. Essa foi a quarta vez que participo do congresso na Finlândia. Considero o GPD um evento de grande importância para todo o mercado vidreiro de forma geral, pois nele estão sempre presentes os principais especialistas mundiais. E, além disso, podemos discutir com eles os mais diversos assuntos de forma bem transparente.”
Franklin Marques (Brazilglass)
“A cada ano, o GPD vem se renovando, evoluindo e agregando inovação tanto ao vidro quanto ao seu formato enquanto evento. Desta vez, o conceito de integrar startups se consolidou. E, hoje, com a revolução 4.0, temos mais inteligência para gerenciar a paixão de sempre pelo nosso material. Vale uma homenagem ao caríssimo Jorma Vitkala, homem de grande visão que, 27 anos atrás, já previa que o maior desafio não seria a tecnologia em si, mas sim como transmitir o conhecimento para as próximas gerações. Isso é fundamental, pois mesmo com ensino à distância e melhores inteligências, somos e continuaremos humanos. Acredito que, para ter competitividade em um momento de “vacas magras”, a melhor maneira seja estudar, se preparar e ter parceiros. Espero que o GPD possa trazer para nossos clientes não só novas ideias, mas também formas de concretizá-las.”

Moreno Magon (Glaston)

moreno magon

“Esse foi meu terceiro GPD. O evento é sempre uma oportunidade de contato com grandes profissionais do segmento, com aquilo de mais atualizado em tecnologia de transformação, projetos e tendências. Na edição deste ano, procurei assistir às palestras sobre gerenciamento da qualidade, com assuntos como anisotropia e monitoramento de cor, automação industrial em linhas de têmpera e laminação, engenharia de fachadas e aplicações de vidros estruturais. Uma das palestras de tecnologia de coatings abordou sobre a colisões de pássaros em fachadas e soluções usando revestimentos especiais ou serigrafia a fim de prevenir e reduzir esses incidentes. É sempre uma ótima oportunidade se atualizar com o que existe de melhor em tecnologia e engenharia no mundo do vidro.”
Daniel Scarpato (Glassec Viracon)

“Esse foi o 8º GPD de que participo. É um evento que abrange o desenvolvimento vidreiro no “estado da arte”, realizado principalmente em universidades e centros tecnológicos. A edição deste ano teve várias palestras dedicadas à aplicação de vidros ultrafinos na arquitetura, tendência cada vez maior. Outra questão interessante foi a atenção voltada para as startups. Essas empresas possuem como mentores profissionais do vidro que já se aposentaram e começam a transferir seus ensinamentos para os jovens. Destaco ainda os estudos de casos sobre obras, com os quais você aprende como foram solucionadas questões técnicas desafiadoras. Por fim, recomendo o GPD àqueles que realmente tenham esse interesse maior de aprofundamento de seu conhecimento.”
Raimundo Calixto (RCM Estruturas Metálicas)

raimundo calixto

Este texto foi originalmente publicado na edição 559 (julho de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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