Vidroplano
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Marvite completa 50 anos

20/12/2022 - 12h34

Conteúdo oferecido pela Marvite

Tradição se conquista, não se compra. E a maranhense Marvite tem tradição de sobra: completando 50 anos de existência em 2022, a processadora vivenciou de perto a evolução do setor ao longo das décadas. E por meio da figura de seu fundador e CEO, Luizito de Jesus Oliveira, a empresa demonstra como o desenvolvimento do segmento só existe graças à qualificação e ao empreendedorismo.

Futuro de transparência
Neto de migrantes cearenses, Oliveira é natural de Rosário, cidade próxima à capital São Luís. Apesar do sonho de cursar uma faculdade, ele teve de trabalhar cedo – e o primeiro emprego não poderia ser em outro lugar: uma vidraçaria. Começava ali sua relação com o material.

Após um ano, recebeu uma proposta do setor administrativo de outra empresa do ramo, onde aprendeu a manusear chapas. Logo seria remanejado para a área de produção, tornando-se coordenador de Logística. “Naquele tempo, o vidro chegava de países como Colômbia, Venezuela e México e desembarcava no Porto do Recife”, relembra o empresário.

Mudanças à vista
Depois de chefiar a SoVidro por quatro anos, Oliveira abriu seu negócio próprio em 1972: a Vidromar, especializada na instalação de vidros, num espaço pequeno, de 50 m². “Os insumos vinham de cidades longínquas e o abastecimento demorava dias”, comenta. Na década seguinte, ele ajuda a resolver o problema da falta de matéria-prima local e passa a ser distribuidor exclusivo de algumas das principais marcas vidreiras da época, como Cebrace, Providro, Saint-Gobain e União Brasileira de Vidros (UBV).

Em 1986, a Pilkington o convida para visitar a feira alemã Glasstec. “Foi um divisor de águas na minha carreira, me proporcionou firmar muitas parcerias”, comemora Oliveira, que, logo, abriria outra empresa, a Vidralma, de esquadrias de alumínio.

No final dos anos 1990 houve grande aquecimento no mercado, com muita procura por caixilhos e vidros temperados. Era a oportunidade que ele esperava: entrou no ramo de transformação, mudando o nome da empresa para Marvite e adquirindo seu primeiro forno de têmpera, com capacidade para 4 mil m² por mês.

Conquistas
De lá pra cá, a processadora se tornou líder local, atendendo os 217 municípios do Maranhão. Mas a busca pelo aprimoramento profissional nunca terminou para Oliveira. O sonho de menino de ingressar na faculdade virou realidade em 2004, quando começou um curso de administração, gestão de negócios e marketing.

A trajetória vidreira de meio século da Marvite e de Oliveira mostra como, com perseverança, o setor consegue crescer.

Oliveira destaca pessoas que contribuíram para sua carreira, como Júlio César Nakano (o Dinho) e os já falecidos Almerindo Lins da Veiga Pessoa, Ricardo (Cristal Vidro), Aldo Machado Simões e Cunha (Saint-Gobain).

A Marvite hoje

  • A Marvite possui dois fornos horizontais com capacidade de produção de 100 mil m² de vidro por mês;
  • Sua planta tem 15 mil m² de área construída;
  • Conta com mais de 120 funcionários – além de cumprir uma função econômica e social ao estimular cerca de 600 empregos indiretos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 600 (dezembro de 2022) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: Divulgação Marvite



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