Vidroplano
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Caleidoscópio – dezembro 2020

15/12/2020 - 10h53

DADOS & FATOS

Indústria de transformação eleva o PIB nacional
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 7,7% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores. Com o resultado, o País confirma a sua saída da “recessão técnica” — caracterizada por dois trimestres consecutivos de queda em relação ao comparativo anterior. A indústria de transformação foi o setor que mais se destacou no período, registrando crescimento de 23,7%. Com o resultado, o setor volta ao nível do primeiro trimestre, após recuo de 19,1% no segundo.

Faturamento recuperado, mas abaixo de 2019
O faturamento da indústria de transformação superou o patamar anterior à crise causada pela Covid-19 — mais cedo que a produção. O valor real alcançado em setembro está 6,1% superior ao registrado em fevereiro. No entanto, apesar do retorno aos patamares pré-pandemia, tanto na produção como no faturamento, a média do ano continua abaixo da de igual período do ano passado. No caso do faturamento, a média foi 1,7% inferior ao registrado em 2019.

Construção civil desconfiada
Após seis meses consecutivos de alta, o Índice de Confiança da Construção (ICST) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou queda de 1,4 ponto em novembro, chegando a 93,8 pontos — em uma escala de 0 a 200 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST evoluiu pelo quinto mês seguido, de 91,5 pontos para 93,5 pontos. Segundo a FGV, o resultado negativo de novembro foi influenciado pela piora das perspectivas dos empresários em relação aos próximos seis meses.

Industriais otimistas
Por outro lado, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), também elaborado pela FGV, apresentou, em novembro, o maior valor desde outubro de 2010 (113,6 pontos). Foram registrados 113,1 pontos, com aumento de 1,9 ponto em relação a outubro.

 

FIQUE POR DENTRO

A digitalização no B2B
B2B é a sigla da expressão em inglês business-to-business que, em tradução livre, significa algo como “de empresa para empresa”. Na prática, tem-se isso quando duas empresas negociam produtos e serviços como cliente e fornecedora, algo comum na cadeia vidreira.

A consultoria global McKinsey publicou recente atualização da pesquisa Brazilian B2B decision maker response to COVID-19 crisis (Respostas dos tomadores de decisão do mercado B2B brasileiro para a crise da Covid-19). Dentre outros pontos, aborda como a digitalização cresceu nesse segmento de mercado após o estopim da crise. Acompanhe:

– Houve queda de 70% nas vendas presenciais;

– A comercialização por meios digitais (incluindo videoconferências) cresceu 74%;

– Aumentou em 63% a troca de mensagens online;

– O e-commerce (vendas online sem a interação de um vendedor, algo menos comum no B2B) também ganhou relevância, subindo 17%;

– Até 80% dos tomadores de decisão entrevistados apontam que preferem interações remotas e a possibilidade de navegarem sozinhos em plataformas de e-commerce, ao invés de contatos presenciais;

– 75% dos pesquisados acreditam que esse novo modelo é mais efetivo do que o que estavam acostumados antes da Covid-19.

 

RETROVISOR

Principal encontro vidreiro da América Latina
Em um ano em que as interações presenciais não foram possíveis por conta da pandemia da Covid-19, vale lembrar as edições de O Vidroplano de dezembro que registraram o Simpovidro, principal encontro vidreiro da América Latina e organizado a cada dois anos pela Abravidro. Que em breve momentos assim possam voltar a ser registrados em nossas páginas.

Este texto foi originalmente publicado na edição 576 (dezembro de 2020) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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