Com data para funcionar
22/02/2019 - 10h33
A AGC Vidros do Brasil adiantou seus planos em relação ao segundo forno da companhia em nosso país. Em construção ao lado da planta do grupo em Guaratinguetá (SP), o Guará 2 teve sua conclusão antecipada em quatro meses e será aceso em abril. A usina disse ainda que o vidro produzido na nova fábrica deve estar disponível ao mercado a partir de maio.
Em primeira mão
Para revelar as novidades sobre seus negócios, a empresa organizou um encontro em sua sede no dia 5 de fevereiro, reunindo parceiros, representantes de associações vidreiras e imprensa especializada. Os porta-vozes foram o presidente da AGC Brasil, Fábio Oliveira; o diretor-geral da divisão de Vidros para Construção Civil e Indústria para América do Sul, Francesco Landi; e o diretor de Vendas e Marketing, Franco Faldini. “Este evento é para mostrar com fatos que a AGC faz o que promete”, afirmou Landi.
O novo forno poderá fabricar 850 t por dia, incluindo vidros extra clear, aumentando em 140% a produção da empresa. Com isso, a AGC vai se tornar a segunda maior usina do Brasil em capacidade produtiva, com 1.450 t diárias.
Visita às instalações
Os participantes foram guiados em uma visita que passou pelo Guará 1 e pelas obras do Guará 2, incluindo até mesmo a entrada dos visitantes no futuro forno. Lá dentro, puderam escrever mensagens em uma das paredes do equipamento.
Foram anunciadas mudanças na logística da empresa. Os armazéns serão adaptados para ganhar duas novas seções: haverá em breve uma entrada exclusiva para recebimento de matéria-prima e outra área destinada somente à expedição dos produtos. Dessa forma, o processo de entrega dos pedidos para os clientes promete ser mais ágil.
Coater a todo vapor
Também foi apresentado oficialmente ao mercado o coater, linha para a produção de vidros de controle solar desenvolvidos com exclusividade para o mercado brasileiro. O investimento havia sido prometido durante o discurso da usina na cerimônia de abertura do Simpovidro 2017.
Em operação desde agosto do ano passado, a instalação destaca-se por seu processo verticalizado, o que impede a ocorrência de um defeito de fabricação chamado pinhole — acúmulo excessivo do metal depositado na superfície dos vidros em determinadas áreas, gerando falhas no revestimento.
Números do Guará 2
– Capacidade de produção: 850 t de vidro por dia
– Espessuras a serem fabricadas: 1,6 a 19 mm
– Investimento: R$ 750 milhões
– 1.000 empregos gerados durante a obra e 300 para a sua operação
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