O óbvio e o nem tão óbvio assim
18/07/2016 - 17h20
Dizer que a Glass South America foi uma oportunidade ímpar para a nossa cadeia produtiva, por reunir as empresas importantes e os profissionais efetivamente comprometidos com atualização, é óbvio. O nem tão óbvio assim foi a atitude demonstrada por quem estava lá, nesse cenário de baixa atividade no setor. Os expositores “foram com tudo”: muitos lançamentos, estandes bem-construídos e bastante garra e energia. Em contrapartida, os visitantes superaram todas as expectativas. Venceram as barreiras da distância, do frio e de recursos financeiros e compareceram em peso, entrando em cada estande com uma vontade enorme de saber, de pesquisar e de sair da feira muito melhor do que entraram.
Essa edição da Glass teve praticamente o mesmo número de pessoas da anterior, com área de exposição ligeiramente menor. Mas eu, que há vinte anos tenho estado atrás do balcão em todas as edições, posso afirmar que, se não foi a melhor, essa foi uma das melhores feiras que já fizemos. Exagero? Não. Apenas a constatação de que, muito além do volume de negócios, poucas vezes os resultados desse evento influenciaram tanto o nosso mercado como dessa vez. E voltando ao óbvio, vale a pena lembrar: quando trabalhamos unidos em torno de um mesmo objetivo, todo mundo ganha mais!
Grande abraço,
Celina Araujo
Editora
Este texto foi originalmente publicado na edição 523 (julho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
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