09/09/2013 - 00h00

Niponicamente, às 14 horas de hoje, 9 de setembro, a AGC acendeu sua unidade de vidro float em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Os responsáveis pelo ato histórico foram Kay Yonamoto, chairman da AGC Vidros do Brasil, e Davide Cappellino, CEO da AGC Vidros do Brasil. A operação envolveu a participação de mais de trinta técnicos estrangeiros dando atenção especial à segurança da operação.

Segundo a empresa, dentro de trinta dias o mercado brasileiro deve começar a receber os vidros produzidos na planta — a primeira da multinacional japonesa no Brasil. No dia 18 de outubro, será organizado um open house, evento no qual clientes convidados poderão conhecer a fábrica de perto.

O forno da AGC produz vidros com espessuras variando de 1,6 mm — segundo a companhia, trata-se do único forno na América Latina que produz vidros com essa espessura — a 12 mm. A fábrica, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão, tem quinhentos funcionários e 750 mil m². Toda a tecnologia empregada vem da própria empresa.

A unidade tem capacidade de fabricação de 600 t/dia de vidro de diversos tipos, como flotados, espelhos e automotivos. Em um ano, serão produzidas 186 mil t de vidro. Os automotivos corresponderão a cerca de 10% a 15% desse total, enquanto o restante consistirá em vidros para construção civil.

A linha de vidros automotivos, com capacidade para 500 mil carros por ano, já se encontra em produção desde julho, mas as primeiras entregas só serão feitas no final do ano. Já a linha de espelhos jumbo entrará em produção na segunda quinzena de outubro. A AGC também planeja a construção de um coater em Guaratinguetá, para 2015 ou 2016.