11/01/2024 - 17h10

Nesta quinta-feira (10/1), a Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) promoveu uma coletiva de imprensa para apresentar o fechamento consolidado da indústria automobilística em 2023.

Segundo a entidade, a fabricação de automóveis e comerciais leves cresceu 1,3% em relação a 2022 – com um total e 2.204 unidades produzidas. Os resultados não foram mais favoráveis por conta do encolhimento de 16% das exportações e do aumento das importações em 29%.

De acordo com a análise, os custos elevados das novas tecnologias de controle de emissões adotadas para atender a etapa do P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), válida desde janeiro de 2023, levaram à queda na produção de caminhões e ônibus em aproximadamente 37,5%.

Na somatória de leves e pesados, a produção totalizou 2.325 autoveículos, volume que representou um pequeno recuo de 1,9% em 2023. Os melhores resultados foram obtidos nas vendas ao mercado interno de veículos leves, com 2.180 unidades – alta de 11,2%, 9,7% a mais que no ano anterior.

Com o fechamento consolidado dos números de 2023, as variações percentuais de 2024 foram ajustadas para 6,1% de crescimento nos emplacamentos (expectativa de 2.450 unidades), 6,2% na produção (2.470 unidades) e 0,7% nas exportações (407 mil unidades).

Na visão de Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, a perspectiva é de um ano positivo para o setor automotivo brasileiro. A publicação da MP 1.205, que institui o Programa Mover, reforça o seu grau de otimismo em relação setor, uma vez que na prática a sua aplicação tende a gerar benefícios diretos à sociedade, à atividade econômica e ao meio ambiente.