28/05/2013 - 00h00

Em março do ano passado, quando realizou uma grande cerimônia para marcar de maneira oficial o início da construção de sua planta em Goiana, PE, a Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP) anunciou um aumento de R$ 330 milhões para R$ 770 milhões no investimento para a instalação da indústria. Um dos motivos do aumento foi o fato de a empresa pretender construir uma usina de beneficiamento para suas matérias primas. Tal usina começou a ser erguida em outubro do ano passado. No entanto, apenas agora foi revelado o local onde ela está instalada: no município de Pedras de Fogo, PB.

De acordo com a CBVP, a escolha da cidade paraibana se deu por diversos fatores, entre eles o fato de o Grupo Cornélio Brennand — dono da CBVP — já possuir a propriedade rica em sílica, além da proximidade de Goiana. A companhia explica que o beneficiamento da matéria prima é um ponto importante e crítico para a definição da qualidade final do produto. Por isso, decidiu investir R$40 milhões na construção da indústria de mineração e beneficiamento de sílica, feldspato, dolomita e calcário. “Temos a convicção que seremos uma das mais modernas plantas de vidros planos de mundo e necessitamos ter controle do processo para que tenhamos a garantia plena da qualidade dos nossos produtos”, comenta Paulo Drummond, presidente da CBVP.

A previsão é que a planta de beneficiamento fique pronta em julho deste ano, um mês antes de o forno de Goiana começar a operar, e que sua capacidade instalada seja de 800 mil t de sílica/ano. Na fase de construção, a fábrica gera cerca de 100 empregos diretos e, no início da operação, serão 40 empregos diretos.