Vidroplano
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Coberturas envidraçadas ganham a arquitetura. Saiba qual vidro usar

07/02/2019 - 09h42

Não é mais novidade que o vidro vem ditando as tendências na arquitetura moderna, sendo utilizado frequentemente em coberturas. Afinal, com ele é possível admirar o céu no conforto de casa ou do trabalho, presenciar aquela luz natural que traz sempre boas energias, economizar com o menor uso de luz elétrica e ainda ter a segurança que investiu em um material funcional, mas também esteticamente agradável e atemporal.

No Blog da Abravidro, bastante dedicado à apresentação do uso do vidro na arquitetura, já mostramos diversas obras com coberturas de vidro. E, com clientes cada vez mais exigentes e informados, esse tipo de estrutura não é mais usado apenas em grandes obras. Muitos vidraceiros já executam esse tipo de trabalho no dia a dia.

Diante disso, cabe a questão: qual tipo de vidro é permitido em coberturas?

Segundo as determinações da NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações, só é permitido em coberturas (claraboias e marquises, por exemplo) o uso de vidros:

Laminados — Vidro de segurança formado por duas ou mais lâminas fortemente interligadas por uma ou mais camadas intermediárias de PVB (polivinil butiral), EVA (etil vinil acetato) ou resina. Em caso de quebra, os cacos permanecem presos à camada intermediária, impedindo a abertura do vão, reduzindo o risco de acidentes e ferimentos e mantendo a área fechada e segura até que a substituição do vidro seja realizada.

Aramados —Também considerado um vidro de segurança, o aramado é um impresso translúcido que possui uma rede metálica de malha quadriculada incorporada à sua massa. Ela segura os estilhaços de vidro na hora do rompimento da placa, reduzindo os riscos de acidentes e deixando o vão indevassável até sua substituição.

Duplos (ou insulados) — São dois ou mais vidros intercalados por uma camada interna de ar ou de gás desidratado. Pode ser composto por qualquer tipo de vidro, mas, no caso de aplicações em coberturas, a peça voltada para a face interior precisa ser laminada ou aramada.

Vale lembrar que, embora seguro e até cinco vezes mais resistente que vidros comuns, o vidro temperado não é permitido nessas aplicações, uma vez que em caso de quebra, seus cacos e o objeto causador da quebra cairão sobre as pessoas.
Para ler mais sobre o assunto, acesse nossos materiais de apoio ao vidraceiro, aqui!



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