Vidroplano
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Como aprender com tantas mudanças? Carlos Melo explica no 14º Simpovidro

08/11/2019 - 13h24

“Os homens fazem história, mas não sabem que a estão fazendo”. Foi com essa máxima que o sociólogo Carlos Melo subiu ao palco do 14º Simpovidro para falar sobre “Indústria 4.0: aprendendo a aprender no mundo moderno”. Sua apresentação trouxe conceitos para que as empresas percam o medo de se abrir para o novo e, assim, corram atrás de inovação.

Segundo Melo, o mundo muda desde sempre e, para elucidar isso, ele trouxe alguns exemplos práticos: telefone de discar, máquina de escrever e televisor são aparelhos antigos e que hoje, mudados, estão nas palmas das nossas mãos, nos smartphones.

“Você pode ficar aterrorizado ou encarar com naturalidade” disse, lembrando que é possível, sim, ser feliz com esse mundo, desde que esteja disposto a “investir” na transição. Afinal, vivemos o que Melo chamou de a “era do imprevisto”, cheia de medo do futuro.

Há, de acordo com Melo, um embate entre a verdade e a certeza. Nessa hora, ele lembrou a frase do filósofo Karl Popper: “Não importa quantos cisnes brancos você veja ao longo da vida; isso nunca lhe dará certeza de que cisnes negros não existem”. Ou seja, não há certeza sobre quase nada. “Sócrates era o grego mais sábio porque sabia que não era sábio”, afirmou.


O que fazer?
Para se abrir para o novo e para os conceitos da Indústria 4.0, as empresas devem ter senso de complexidade, disposição/coragem e criatividade/mediedade. Ele também lembrou que se aprende com experiência e observação. “Aprenda a aprender com o seu pai e com o seu filho”, aconselhou.

Ele ainda apontou que empatia, assimilação e autoconhecimento são essenciais para aprender. Por fim, avisou: “Não se preocupe por não saber tudo. O novo mundo ainda não tem nome, é um desconcerto”.



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