Vidroplano
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Como ficam as atividades vidreiras neste momento de piora da pandemia

08/03/2021 - 11h33

Devido ao agravamento da pandemia, governos estaduais e prefeituras começam a aplicar novas medidas de restrição para tentar conter a Covid-19. E como ficam as atividades vidreiras?

 

Menos circulação
Algumas regiões já anunciaram a adoção de medidas para restringir a circulação da população nas próximas semanas. São elas:

Todo o Estado de São Paulo;

60 cidades das macrorregiões Noroeste e Triângulo Norte de Minas Gerais;

Litoral Norte do Rio Grande do Sul;

A capital cearense Fortaleza;

e o Distrito Federal.

Em todos esses locais, os setores da construção civil e da indústria estão incluídos na relação dos serviços considerados essenciais. Assim, continuarão a funcionar. Em relação às vidraçarias, segundo o consultor jurídico da Abravidro, Fabrício Luquetti, elas se encaixam no quesito “lojas de material de construção civil”, já que fornecem produtos necessários a esse segmento. Com isso, também poderiam atuar normalmente.

 

Ações na construção civil
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) criou a campanha “Construção contra o coronavírus – não vamos baixar a guarda”, voltada para a conscientização dos protocolos de saúde em relação à Covid-19 nos canteiros de obras. A iniciativa, feita com o apoio de entidades associadas regionais, disponibiliza máscaras e adesivos para capacete aos trabalhadores do setor, além de indicar boas práticas. Segundo a entidade, a campanha já foi levada para Estados como Santa Catarina, Sergipe e Roraima, entre outros.

Por sua vez, o Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e o Serviço Social da Construção (Seconci-SP) vêm realizando, semanalmente, a pesquisa Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19. A última edição, divulgada no dia 2 de março, teve respostas de 42 empresas, envolvendo 34.848 empregos diretos e terceirizados.

Os dados revelaram que apenas uma obra, das 530 em andamento, está parada. Mostraram também que o nível de afastamento por suspeita de Covid-19 é de 0,38% – apesar de a taxa ser pequena, houve uma ligeira elevação em relação à pesquisa anterior. 0,13% dos trabalhadores foram afastados por confirmação da doença.

 

Vidreiros pelo País
Segundo a Abravid-DF, como as empresas de material de construção ficaram fora das medidas que restringem alguns setores, as atividades do nosso segmento estão normais no Distrito Federal.

O Sindividros-RS observa que o decreto publicado no Rio Grande do Sul na última sexta-feira, colocando todo o Estado em bandeira preta (que significa risco altíssimo de contágio), permite o funcionamento do comércio de produtos de construção civil. Dessa forma, o sindicato gaúcho entende que as vidraçarias se enquadram nessa categoria, e incentiva seus clientes a continuar trabalhando. Com relação à indústria, o decreto permite o funcionamento com 75% do quadro funcional.

O Sindividros-ES considera que houve um desaquecimento em janeiro e fevereiro deste ano, mas as empresas capixabas seguem caminhando, seguindo todos os protocolos de segurança e saúde.

A Ascevi-SC informa que, em Santa Catarina, as vendas das processadoras, no geral, tiveram queda neste primeiro trimestre. A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) manifestou ao governo estadual a preocupação com um potencial fechamento das atividades econômicas, posicionamento que coincide com o das demais entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem).

Em São Paulo, o Sinbevidros-SP agendou uma reunião com os associados para o próximo dia 17 para discutir a situação, já que o Estado como um todo voltou para a fase vermelha. Já no Rio de Janeiro, o Sincavidro-RJ observa que a situação está muito parecida com março do ano passado, destacando que, na teoria, as empresas vidreiras fluminenses seguem trabalhando normalmente.

De acordo com a Amvid-MG, tirando as regiões do Triângulo do Norte e Noroeste de Minas Gerais, as demais áreas do estado estão em funcionamento normal até o momento, observando os cuidados necessários para evitar a contaminação.

Já na Bahia, a Adevibase-BA/SE aponta que a situação está muito difícil, sem incentivos necessários para o desenvolvimento do trabalho durante a pandemia. A entidade entende que o governo estadual está priorizando salvar vidas, mas precisa desenvolver ações que não penalizem o comércio.

 



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