Vidroplano
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GPD 2011: veja o balanço dos brasileiros sobre o evento

20/06/2011 - 00h00

O Brasil está muito bem representado no Glass Performance Days 2011. A editora de O Vidroplano, Celina Araújo, conversou com alguns brasileiros participantes do evento. A maioria deles estava presente à palestra Laminação de produtos complexos com PVB, que seria ministrada por Daniel Domingos, da Solutia, no sábado. Infelizmente, por problemas pessoais, Daniel não pôde participar da apresentação, sendo substituído por Mathias Haller, também representante da empresa americana. A palestra fez parte da sessão especial sobre laminados (design e processamento) e também contou com a participação de Julia Schimmelpenningh, da Solutia, e Uwe Keller, ambos presidentes da sessão. O conteúdo técnico debatido e divulgado ao longo do GPD é enorme: diariamente, são realizadas cinco sessões paralelas de palestras. Cada uma trata de um tema específico e possui entre vinte e trinta minutos.


Acompanhe abaixo os depoimentos de alguns brasileiros presentes no GPD:


 


“Estou feliz com a maior participação do Brasil nesta edição em relação à anterior, em 2009. Isso mostra que a procura por informações adicionais está crescendo dentro do nosso mercado. Apesar de o foco do evento ter sido a energia solar, que seria mais forte na América do Sul se houvesse uma política de incentivo a esses negócios, é possível perceber que o próprio evento supre isso. Outra questão é que, apesar da crise na Europa, a grande variedade de conteúdo e de inovações apresentadas no evento mantém a sua qualidade. Como a maioria dos palestrantes é composta de europeus, vimos que mesmo na crise é possível inovar e que a inovação foi a saída encontrada para enfrentá-la”



Moreno Magon, vice-presidente de Vendas e Serviços da Glaston na América do Sul e diretor da Glaston Italy


 


 


 


 



“Estou no GPD acompanhado de dois parceiros (foto) da Cricursa, empresa espanhola que representamos, e é a primeira vez que participo. Achei o evento fantástico, parece que estamos em um Google que possibilita conversas olho no olho: você simplesmente busca o que quer, acha uma palestra do tema e consegue falar diretamente com o maior especialista no assunto. O GPD se mostrou uma ferramenta de trabalho indispensável para profissionais de vidro no Brasil, desde arquitetos a construtores, designers e fornecedores. Todo esse conhecimento deve ser aproveitado por mais pessoas do mercado brasileiro”


 Angelo Arruda, diretor da T2G Engenharia


 


 


 


“Tenho uma história com Tampere, pois, em 2005, morei na cidade por seis meses. Retorno ao evento pela segunda vez consecutiva – participei do GPD em 2009 e 2011 – e, nesta edição, destaco projetos inovadores que foram apresentados com uso do vidro, como estudos de caso e aplicações de vidros de grandes dimensões com geometria complexa. Na Europa, isso já é realidade e no Brasil ainda é tendência”


Franklin Marques, diretor-industrial da Brasilglass


 


 


 


 


 


“Participo do GPD há muitos anos consecutivos e mais uma vez me surpreendi com o que foi apresentado. Vejo um grande desenvolvimento de novas técnicas e novas pesquisas e me chamaram a atenção as novas técnicas relacionadas à aplicação de adesivos e à fixação de painéis de vidro. Também percebi um grande progresso técnico com relação às soluções da última edição. As universidades da Europa estão focando suas pesquisas na utilização do vidro na arquitetura e penso que o Brasil precisa seguir esse caminho. Engenheiros e empresários do setor vidreiro precisam mostrar interesse nessas áreas de pesquisa. Ainda percebi diferença entre a Europa e o Brasil na apresentação dos estudos de caso: todos os membros envolvidos em uma obra ou projeto, aqui na Europa, estão extremamente integrados no processo como um todo. Essa equipe é comprometida com o resultado final e as empresas não veem a sua participação como uma responsabilidade individual, mas como um projeto conjunto”


Raimundo Calixto Melo Neto, engenheiro civil especialista em projetos estruturais de aço e vidro


 



“Esta é minha terceira participação no GPD e o que me chamou a atenção foi o foco que eles deram para a energia limpa. Por mais um ano, o GPD mostra que o mundo todo caminha para esse rumo politicamente correto. Isso acontece não só nos produtos finais, como os painéis solares, mas já são apresentadas soluções para o processo produtivo com energia limpa. Um bom exemplo foi a palestra que apresentou um equipamento que não gerava resíduos. O GPD revela também a tendência mundial pela utilização de vidros de grandes dimensões na arquitetura e a utilização do vidro cada vez mais limpo, ou seja, sem a interferência de perfis e de outros acessórios. Já percebi que essa tendência começou a ser adotada também no Brasil”


José Carlos Jeronymo, diretor-comercial da Glaston Brasil


 


 


 


 


 


“Estou há dezessete anos no mercado de vidro e desde então venho para o GPD. Posso dizer que sou um veterano do evento. Nesta edição, destaco a diversificação da grade de palestras. Apesar de o tema geral ser a questão solar, percebi que, mesmo fora desse assunto, foram apresentadas muitas opções de inovação em tecnologia e novos produtos. É importante a apresentação do produto em si, pois vemos a teoria ser aplicada na prática. Por fim, não posso deixar de citar o quão funcional é o networking no GPD: tudo é organizado de maneira a promover o encontro e a interação entre as pessoas”


Reginaldo Moreira, diretor de Fábrica da Glaston Brasil


 


 


 


 


 


 



“Estou na Glaston desde fevereiro de 2011 e essa foi a minha primeira participação no GPD. O que me chamou a atenção foi a organização e a complexidade do evento, com apresentações de soluções para todos os níveis e todas as áreas. Se você quer algo mais aprofundado, encontra; se quer informações simples, também. Meu foco no evento foi procurar produtos e serviços complementares para melhorar as experiências dos clientes e oferecer soluções mais integradas àqueles que atendo”


Franklin Guerrini, gerente de Serviços da Glaston Brasil


 


 


 


 


 


 


“Antes do inicio do evento, fiz um treinamento aqui em Tampere sobre o I-look, uma ferramenta de controle de qualidade de produtos desenvolvida pela Glaston. Estou no GPD pela primeira vez e o que chamou minha atenção foi a apresentação de novas tecnologias, principalmente em relação às tecnologias voltadas para a energia solar, e os novos desafios para a qualidade de produtos”


Eloi Bottura, gerente de Serviços da Área de Tratamento Térmico da Glaston Brasil


 


 


 


 


 


 



“Vim a Tampere para fazer um treinamento em minha área (recursos humanos) e aproveitei a oportunidade para conhecer o GPD. Tive uma excelente impressão do evento, principalmente em relação à organização e aos assuntos apresentados com foco no vidro”


Renata Amorim Carvalho, gerente de Recursos Humanos da Glaston Brasil


 


 


 


 


 


 


 


 


“Atuo há quinze anos no Grupo Glaston e atualmente estou em Las Vegas, Estados Unidos. Meu foco é o atendimento ao mercado latino, ou seja, o México e todos os países da América Central e do Sul, com exceção do Brasil. É a quinta vez que participo do GPD e destaco o alto nível técnico das palestras, com conteúdo muito bem formulado. Um dos pontos altos é a maneira de organização do networking fora do horário das palestras, que promove grande integração entre os participantes. Lamento que uma oportunidade tão importante como essa não seja tão explorada pelo mercado latino-americano”


Luiz Lopes, engenheiro de Vendas da Glaston América


 


 


 


 


 


 


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