08/05/2025 - 12h58

De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados ontem (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira cresceu 1,2% na passagem de fevereiro para março. O resultado rompe um período de cinco meses seguidos em que o setor acumulava perdas ou variação positiva muito perto de zero, o que é considerado estabilidade, além de ser a maior expansão observada desde junho de 2024, quando o crescimento ficou em 4,3%.

Considerando apenas os meses de março, esse é o maior resultado desde 2018, quando a indústria cresceu 1,4%; em relação a março do ano passado, houve avanço de 3,1% – é a décima alta positiva seguida nesse tipo de comparação. Em doze meses, o setor industrial acumula 3,1%. Com esses resultados, a indústria se encontra 2,8% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 14,4% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em maio de 2011.

André Macedo, gerente da pesquisa, destaca que o crescimento de março é uma “compensação de meses em que a indústria mostrou menor dinamismo”. Ele ressalta ainda que houve crescimento disseminado no setor e que segmentos importantes aceleraram a produção.

Entre as 25 atividades pesquisadas, dezesseis apresentaram comparação positiva de fevereiro para março, sendo o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias uma das principais influências positivas, com crescimento de 4%.

Mais informações podem ser conferidas no site do IBGE.

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