Vidros de grandes dimensões, conhecidos no Brasil como vidros jumbo, proporcionam novas possibilidades na arquitetura. Além de permitirem o melhor aproveitamento do material, garantem redução de custos na área de logística e maior produtividade no manuseio e transporte. Por isso, é uma excelente oportunidade de negócios para o processador.
Mas é claro que quem quiser trabalhar com esse tipo de vidro precisa se preparar para a tarefa. Saiba como a seguir:
– Grandes espaços para vidros grandes!
Tenha certeza de que sua processadora conta com uma área ampla o suficiente para não atrapalhar a mobilidade dos vidros entre um processo e outro;
– Adotando os maquinários certos!
Quais as dimensões máximas de vidro que suas máquinas para corte e lapidação, e fornos para têmpera e laminação conseguem receber? Se elas não forem voltadas para trabalhos com vidros de grandes dimensões, troque-as por maquinários que possam ser usados com essas chapas;
– Manuseio automático!
Vidros jumbo jamais devem ser carregados diretamente pelos operadores, pois são peças pesadas e que podem expô-los a acidentes. Para manuseá-las, use equipamentos como ponte rolante, empilhadeira com ventosas e equipamentos de movimentação;
– Adesão com resistência jumbo!
Para a laminação de vidros de grandes dimensões, é recomendado o uso de interlayers estruturais;
– Ambiente seguro!
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs), como grades de proteção, sinalização visual e sonora e demarcação de todas as áreas da processadora, são fundamentais. Além disso, deixe as portas de entrada da área de estoque sempre fechadas: o vento pode causar a movimentação do vidro nos equipamentos;
– Trabalhadores seguros!
Não é porque os operadores não vão ter contato direto com o vidro que o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) está dispensado: todos precisam de capacete, óculos de segurança, protetores auriculares, luvas, mangotes e botas de proteção.
Quer saber mais sobre o processamento de vidros de grandes dimensões? Então, não deixe de ler a reportagem sobre o assunto na edição nº 502 de O Vidroplano!