Quem não se preparar vai ficar para trás
21/07/2017 - 12h11
Iara Bentes, superintendente da Abravidro e editora de O Vidroplano, e Celina Araújo, que deixou os cargos no final de junho, conversaram com os brasileiros que viajaram para a Finlândia. Confira a seguir os depoimentos.
“Essa foi a primeira vez que participei do GPD. Chamou a atenção a experiência dos palestrantes, trazendo mais informações para testarmos na fábrica, evoluir o nosso processo e entregar um produto da melhor qualidade. O networking é impressionante: tivemos reuniões com empresas que querem ser nossos parceiros.”
Charlie Ang, gerente de Compras e Planejamento da PKO do Brasil
“As palestras estão relacionadas à parte prática. O que mais impressionou foi a questão da automatização que os equipamentos vão sofrer com a Internet das Coisas, e também as startups, empresas inovadoras apresentando novos produtos. A evolução vai chegar muito rápido ao nosso mercado e ninguém vai escapar dela.”
Eloi Bottura, gerente de Serviços na América Latina da Glaston Brasil
“Essa foi a terceira vez que fui ao GPD. Alguns assuntos foram tratados antes, mas agora de forma mais objetiva, como a anisotropia. Houve também novidades em engenharia de fachadas. Infelizmente, não tivemos nenhum especificador de vidro do Brasil, sendo que o GPD é dedicado a pessoas que desenvolvem esse trabalho.”
Franklin Marques, diretor-industrial da Brazilglass
“De todas as edições do GPD das quais participei, essa foi a que mais teve pessoas da América do Sul. Aqui é onde se debate em nível mundial os rumos para onde caminha o mercado. O que levo daqui é a importância de se melhorar a qualidade do vidro no nosso país. Temos de sair da mesmice e ir para o valor agregado.”
José Carlos Jeronymo, diretor-comercial da Glaston Brasil
“Tive orgulho de presenciar as startups. Isso é revolucionário para o setor, pois traz vida nova aos negócios. Alguns amigos levaram seus filhos, e essa sucessão nas empresas é fundamental para sobreviver nesse momento difícil. É hora de criar algo novo, até gerar um mercado que hoje não existe.”
Moreno Magon, vice-presidente de Vendas e Serviços da Glaston para a América do Sul
“Fui ao GPD pela primeira vez. Nas apresentações sobre vidros temperados, consegui entender a parte teórica do processo — até então, só conhecia a prática. Esse contato com outras empresas, tecnologias e conhecimentos é enriquecedor. Volto agora, sem dúvida, mais informado ao Brasil.”
Osvaldo Hiroshi Fukunaga, gerente-industrial da PKO do Brasil
“Contando este ano, já estive sete vezes no GPD. O meu papel é tentar retirar o básico do básico, pois considero que, em muitas ocasiões no Brasil, esse tratamento é feito de forma muito pouco aprofundada. Destaco as novas tecnologias desenvolvidas por centros acadêmicos.”
Raimundo Calixto de Melo Neto, diretor da RCM Engenharia de Estruturas
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