Renovação é essencial

03/09/2015 - 14h56

É a quinta vez que registro neste espaço o quanto me surpreendo com o Glass Performance Days (GPD), na Finlândia. Sempre me espanto com a infinidade de informação técnica de qualidade e com a baixa participação de brasileiros no evento. Por isso, sou privilegiada pela oportunidade de conversar tão de perto com quem sabe tanto, além de posicionar nossa O Vidroplano ao lado das mídias vidreiras mundiais.

Meu amigo Raimundo Calixto, brasileiro também veterano no GPD, compartilha da mesma percepção. Impactados com tantas novidades, analisávamos o quanto a impressão 3D deve influenciar a arquitetura do futuro, principalmente na aplicação do vidro. Nossa conclusão é que a nova tecnologia permitirá a construção de protótipos de qualidade, proporcionando obras muito mais ousadas esteticamente e eficientes em relação ao meio ambiente. Ah, mas isso ainda vai demorar para acontecer! Pode até ser. Porém, o interessante do GPD é justamente isto: nos distanciamos da rotina e, abastecidos de novidades, olhamos lá na frente, vislumbrando o que vai ocorrer na Europa daqui a uns anos e no Brasil, sabe-se quando…

Mas sempre chega aqui. Na cobertura do GPD 2007, trouxemos na capa uma linda borboleta anunciando que o futuro do vidro estava a serviço do meio ambiente. Oito anos depois, publicamos reportagem sobre uma nova fábrica de painéis fotovoltaicos no Brasil, o produto que protagonizava as discussões naquela época.

E assim, com ideias renovadas, fechamos esta edição ainda mais inspirados para continuar levando aos leitores o que há de mais avançado quando o assunto é o mercado vidreiro.

Um abraço,

Celina Araújo
Editora