Vidroplano
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Retomada à vista?

16/12/2019 - 17h48

Quem é?
Fernando Garcia é bacharel e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e fundador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Alguns sinais positivos começam a surgir e as expectativas são boas. Os dados de crescimento da construção e de outros setores indicam um cenário positivo para a indústria do vidro

 

Tópicos abordados
Crise interminável: o setor vidreiro foi muito impactado com a recessão econômica por conta da queda da construção civil. Em 2012, esse segmento era responsável por 12,9% do PIB nacional. Em 2018, por apenas 8,8%.

– Desde 2013, houve queda de 29,3% nos investimentos em obras;
– No ramo de edificações, responsável pelos grandes empreendimentos, o recuo foi de 40% (de 2014 a 2018).

2019: os ajustes fiscais feitos em 2016 começaram a dar resultado agora. Em 2019, o PIB crescerá menos do que o imaginado, em parte pelo alto índice de desemprego e crescimento pouco expressivo na renda das famílias. Porém, a inflação baixa, a reforma previdenciária e as taxa de juros menores ajudaram. Para a indústria, a reformulação da política do gás natural e a nova categoria de saque do FGTS podem estimular o consumo.

Perspectivas para 2020: o cenário macroeconômico aponta crescimento de 2% para o PIB. A construção civil, por sua vez, deve ter aumento superior: de 2,5% a 3,5%. Outros setores que impactam o mercado vidreiro:

– Eletrodoméstico: 1,5% a 2,5%;
– Indústria automobilística: 4% a 5%;
– Produção de móveis: 3% a 4%.

Este texto foi originalmente publicado na edição 564 (dezembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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