Vidroplano
Vidroplano

Uma história de transparência

16/06/2015 - 16h22

Protagonista no desenvolvimento do setor vidreiro nacional, Abravidro completa 25 anos de existência

“Todos de forma unânime concordaram com a constituição da entidade e adoção de sua respectiva denominação, sendo a mesma, em consequência, mediante aplausos de todos os participantes, considerada oficialmente fundada.” Na frieza das palavras, o surgimento da Andiv, que em 2008 passaria a se chamar Abravidro, pode ser resumido com essa frase, retirada da ata da reunião que confirmou a criação da associação, em 29 de maio de 1990. No entanto, há muito mais para se contar sobre esse início e trajetória da Abravidro, a maior associação do setor vidreiro nacional, que completa 25 anos neste mês. A parte mais saborosa dessa história não está documentada, mas, sim, reside nas memórias e lembranças de quem a escreveu. E neste mês de celebração, O Vidroplano propõe, nas páginas a seguir, que seus leitores conheçam (ou revivam) os fatos marcantes que ajudaram a organizar e desenvolver o segmento no País.

A primeira
Na prática, a Abravidro, nascida sob o nome Associação Nacional de Distribuidores de Vidros e Cristais Planos (Andiv), foi a primeira entidade com atuação nacional voltada a empresas de transformação de vidro. A Associação Brasileira de Vidros de Segurança (Abravis) já existia em 1990, mas representava basicamente empresas de São Paulo.

O contexto
Na virada dos anos 1980 para os 1990, o mercado vidreiro brasileiro era regido por um monopólio de fabricantes e um sistema falho no processamento e distribuição do produto, os quais travavam o crescimento do setor. Em suma, tratava-se de um negócio pouco acessível, com um caráter conservador no sentido de evitar ousadias. A importação, por sua vez, era inviável, devido às altas taxas a serem pagas. No entanto, focos regionais de associativismo tentavam mudar esse panorama. As entidades mais relevantes eram o Sincavesp-SP, Sincavidro-RJ (antigo Sincaverj) e Sindividros-RS.

Passos decisivos
Cariocas e paulistas já mantinham um relacionamento social, embora não discutissem interesses comerciais. O ponto de virada se dá quando ambos os sindicatos passam a ser geridos por jovens agregadores: José Carlos Bulgari se torna presidente do Sincavesp, enquanto José Ricardo D’Araújo Martins assume a direção do Sincavidro. Começa a crescer a interação no campo dos negócios com a delineação de propostas claras para um novo relacionamento com as indústrias. Outros entusiastas do período, que trabalharam para a criação da entidade, são Léo Moran e Soriedem Rodrigues. Ficou clara, então, a necessidade de um mediador político de peso para defender os direitos do setor como um todo frente às multinacionais, integrantes da indústria de base. A ideia de uma força nacional se materializa, finalmente, na forma da Andiv.

Primeiros passos
Devido a seu caráter conciliador, Bulgari acabou escolhido como o primeiro presidente. Fomentar a expansão do vidro transformado pelo País era a principal tarefa da associação recém-fundada, que se reunia na sede da Abravis e logo fez do local seu quartel-general. Curiosamente, a partir daí, o que se viu foi a organização do mercado, o aumento exponencial de empresas processadoras pelos mais variados cantos do Brasil e o crescimento do consumo de vidro. Fica fácil concluir que a história moderna do vidro nacional se confunde com a trajetória da Abravidro.

Os fundadores
Esses são os homens que assinaram a ata de fundação da Abravidro:

Celso de Almeida Magalhães
Durval José de Figueiredo Caldeira
Jaime Rodrigues da Custódia
José Carlos Bulgari
José Ricardo D’Araújo Martins
José Sílvio Diniz
Léo Carlos Moran
Soriedem Rodrigues

  • 29 de maio de 1990 é a data de fundação;
  • A entidade já teve 6 presidentes dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais;
  • Cerca de 60 empresários já fizeram parte de 10 mandatos de diretoria;
  • 45 funcionários trabalharam na associação;
  • 282 edições de O Vidroplano foram editadas pela Abravidro.

Momentos-chave em 25 anos

  • Criação do Simpovidro

O primeiro evento que de fato reuniu o setor para troca de experiências em âmbito nacional foi o Simpovidro, cuja primeira edição ocorreu em 1995. A diretoria da Abravidro não tinha experiência em organizar eventos de grande porte, mas fez tudo com muita vontade e confiança. Resultado: o Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro, foi tomado por profissionais vidreiros.

  • Revista O Vidroplano’

A partir de setembro de 1991, O Vidroplano deixou de ser editada pelo Sincavidro-RJ e o título foi cedido para a Abravidro. Com isso, a entidade ganhava um porta-voz e também uma forma de trazer subsídios financeiros com a venda de anúncios e assinaturas.

  • Morte de Léo Moran

O mercado vidreiro sofreu um baque, em março de 1999, ao receber a notícia do acidente sofrido pelo presidente Léo Moran. Infelizmente, ele, um dos fundadores e grande líder da Abravidro, morreu em abril do ano seguinte em decorrência dos ferimentos.

  • Mudança de nome

Em maio de 2008, a Andiv passou a ser denominada Abravidro. O novo nome procurou demonstrar com clareza a abrangência nacional da associação e do setor representado por ela.

 

Os presidentes

Inicialmente, os mandatos da diretoria-executiva eram bienais. A partir de 1996, os eleitos passaram a permanecer à frente da entidade por três anos. Hoje, os presidentes podem ocupar o cargo por, no máximo, dois mandatos consecutivos.

1990 — 1992
1992 — 1994
1994 — 1996
José Carlos Bulgari

1996 — 1999
Léo Carlos Moran

1999 — 2002
Gilberto Ribeiro

2002 — 2005
José Ricardo D’Araújo Martins

2005 — 2008
2008 — 2011
Wilson José Farhat Jr.

2011 — 2014
2014 — 2017
Alexandre Pestana

Lar, doce lar
Além da atual sede, a Abravidro já se instalou em dois locais, todos em São Paulo. Uma curiosidade: o bairro de Perdizes, na Zona Oeste da cidade, parece ser a casa da entidade, já que todas as sedes estão na região.

  • 1990 a 1997
    Rua Cardoso de Almeida, 788, conjunto 131, Edifício Guaporé (o local também funcionou como sede da Abravis)
  • 1997 a 2003
    Rua Cardoso de Almeida, 2.119
  • 2003 até hoje
    Rua Monte Alegre, 61, 11º andar
    (E dizem que vem mudança por aí!)

 

Associativismo pelo País inteiro
A representação nacional da Abravidro se consolida por seu conselho deliberativo, formado atualmente por treze sindicatos e associações regionais afiliadas. Ao longo desses 25 anos, muitas entidades fizeram parte desse conselho, algumas delas já extintas. Veja a lista completa das entidades regionais de ontem e de hoje:

Atuais
Abravid-DF
Adevibase-BA/SE
Adivipar-PR
Amvid-MG
Ascevi-SC
Avigo-GO
Avims-MS
Sinbevidros-SP
Sincavesp-SP
Sincavidro-RJ
Sincomavi-SP
Sindividros-ES
Sindividros-RS

Extintas
Associação Brasileira de Vidros de Segurança (Abravis)
Associação dos Distribuidores e Revendedores de Vidros do Ceará (Adirevi)
Associação dos Distribuidores, Industriais e Revendedores de Vidros na Região Sul (Adivisul)
Associação Norte-Nordeste de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Anordiv)
Sindicato do Centro-Oeste
Sindividro-MS

 

Os mais longevos
Os cinco funcionários que permaneceram por maior tempo na Abravidro são:

Celina Araújo
12 anos (desde maio de 2003)

Silvio Ricardo Bueno de Carvalho
12 anos (desde maio de 2003)

Maurício Botelho
11 anos (desde julho de 2003)

Rosana Ferreira da Silva
9 anos (desde novembro de 2005)

Valdete Martins Borges
6 anos (de fevereiro de 1999 a maio de 2005)

No entanto, Maria das Graças Inácio dos Santos Almeida bate o recorde: desde meados de 1999, portanto, há quase 16 anos, é responsável pela limpeza semanal da sede da entidade.

 

Ações que desenvolvem o mercado

Além de espaço democrático para o debate sobre o setor, a Abravidro participa ativamente na construção de um mercado vidreiro saudável, por meio de ações diversas que incluem normalização técnica, programas de qualificação de mão de obra e assessoria a empresas, entre outras atividades. Conheça essas ações.

Revista ‘O Vidroplano’
Maior revista vidreira do País, tem tiragem auditada de 10 mil exemplares mensais, além de aplicativo para leitura digital em tablets e smartphones com fotos e vídeos extras. É impressa com o selo FSC, que garante o uso racional das florestas. Sua distribuição em todo o Brasil é garantida pelos Correios.

Elaboração e divulgação de normas técnicas
Como sede do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) desde sua criação, em 1998, a Abravidro é responsável por administrar as comissões de estudo que elaboram e revisam as normas técnicas vidreiras.

Especialização Técnica Abravidro
Lançado em 2011, o programa tem quatro módulos (Corte, Lapidação, Serigrafia e Têmpera) e visa à qualificação in company do processo produtivo das indústrias transformadoras de vidro.

Segurança no trabalho
Programa de prevenção de acidentes no trabalho para processadoras de vidro por meio de distribuição de kit com vídeo de treinamento e cartilha (história em quadrinhos) para os funcionários, além de cartaz e manual de orientação para os empregadores.

Eventos
O Simpovidro, o maior encontro vidreiro do País, foi criado em 1995 para oferecer conteúdo técnico em espaço propício ao networking. A entidade ainda é parceira exclusiva da maior feira do setor da América Latina, a Glass South America.

‘Panorama Abravidro’
Publicação editada pela entidade, apresenta dados anuais do setor de vidros planos no Brasil a partir de pesquisa em indústrias de transformação de todas as regiões do País.

Capacitação
Realização de palestras, cursos presenciais (incluindo parceria com o Senai-SP, Universidade Presbiteriana Mackenzie e Universidade São Judas Tadeu) e online para vidraceiros, arquitetos e profissionais do setor.

Certificação Inmetro
Assessoria para processadoras interessadas na certificação dos vidros temperados outorgada pelo Inmetro.

Assessoria jurídica
Apoio aos associados sobre aspectos relevantes de atividades empresariais.

Ações junto ao governo
Em 2008, após trabalho junto ao governo federal, foi anunciada a redução do Imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre os vidros processados.

Em 2012, atendendo a pleito da Abravidro, o governo concedeu a desoneração da folha de pagamentos às indústrias de processamento de vidros. No mesmo ano, a alíquota do Imposto de importação para vidros temperados e laminados foi aumentada, permitindo que nossas empresas concorressem em igualdade de condições com as estrangeiras.

A Abravidro assessora suas regionais no diálogo com os governos estaduais acerca da Substituição Tributária (ST). A entidade disponibiliza uma cartilha atualizada constantemente sobre o assunto em seu portal na Internet e um consultor para sanar as dúvidas de seus associados.

‘De Olho no Boxe’
Programa com objetivo de estimular a aplicação da norma técnica do boxe, a NBR 14207. Contém o Manual de utilização, limpeza e manutenção dos boxes de banheiro, disponível gratuitamente a todo o mercado na Internet.

Defesa comercial
Acompanhamento da balança comercial de vidros processados (temperados, laminados, insulados e lapidados) avaliando alternativas de defesa da indústria de transformação frente a eventuais importações desleais que possam causar perdas e desequilíbrios ao mercado interno.

 

Relação intensa
“Meu pai, Celso Magalhães, foi presidente do Sincavesp por muitos anos e também participou da fundação da extinta Abravis e da Abravidro. Ele sempre acreditou que a classe só seria forte se estivesse unida. As conversas e reuniões com os colegas frequentemente são motivos de lembrança, pois, para ele, não existiam concorrentes. Sua relação com a Abravidro era muito intensa, sempre participando ativamente. Uma grande lembrança que tenho de criança: nas décadas de 1970 e 1980, meu pai fazia parte de um grupo de vidreiros que viajavam com as famílias. Creio que esse hábito foi o precursor dos atuais simpósios.”
Carlos Eduardo Magalhães
Filho de Celso de Almeida Magalhães, fundador da Abravidro

Saudades de um quinteto
“Meu marido era bastante atuante na Federação do Comércio (Fecomércio-SP), ao lado de Abram Szajman e Lázaro Antônio Infante. Atuávamos também no Lions Clube e no Sindicato do Vidro em São Paulo. Lembro que íamos aos jantares de final de ano do sindicato do Rio de Janeiro e eles vinham nos eventos organizados aqui em São Paulo, quando o [José Carlos] Bulgari era responsável por mobilizar as pessoas do setor para o jantar, contratar os artistas e todos os detalhes da organização. Ele também viajava bastante, em nome da Andiv, visitando outras empresas, inclusive a Vidraçaria Cometa, de Curitiba. Curiosamente, em 2001, após o fechamento da Vidromar — empresa em que ele atuava ao lado do sócio Walter José Fuzeti —, mudamo-nos para a capital paranaense, onde estava a minha família.
As boas lembranças ficam por conta de um grupo de amigos que se formou na associação e se estendeu para nossa vida pessoal. Deixam saudades o quinteto formado por meu marido, Walter Fuzeti, Lázaro (São Pedro), Celso Magalhães (Vitrais Ma-gé), Abrahão Farhat (Glassec) e seus cônjuges. Nós viajávamos juntos, fazíamos trabalhos conjuntos no Lions e estávamos sempre presentes nos eventos do setor vidreiro. O Bulgari discursava com facilidade, tinha uma boa voz. Hoje, ele está acometido pelo mal de Alzheimer, mas, se estivesse lúcido, ficaria muito honrado em saber que foi lembrado na comemoração dos 25 anos da entidade que ele ajudou a fundar. Eu e meus filhos ficamos muito orgulhosos em saber que o trabalho iniciado por aquele grupo cresceu e rendeu frutos.”
Inez L. Bulgari
Esposa de José Carlos Bulgari, fundador e primeiro presidente da Abravidro

Vontades vidreiras
“O momento da fundação da Andiv é, no meu entendimento, muito tênue, pois se tinha apenas uma indústria produzindo no Brasil ao lado de sindicatos que precisavam de lideranças firmes e coesas na defesa dos interesses do setor. Com a entidade, ocorreu a flexibilização da distribuição de vidros e novas adaptações tiveram de ser feitas. O mercado reagiu de forma brilhante e, hoje, temos uma associação consolidada, por meio do trabalho de todos que passaram por ela — diretorias e corpo técnico. O caminho natural para a Abravidro é sempre trabalhar de forma firme na representação de todas as regiões e Estados do Brasil. Fomentar a criação de novas associações é fundamental para o processo de desenvolvimento, algo já feito.
Gostaria de citar também uma das minhas paixões no vidro, O Vidroplano. Ela é um produto do qual tenho orgulho absoluto, até porque participei da publicação por muitos anos. Considero-a um dos patrimônios mais valorizados do segmento. Essa revista foi a primeira ferramenta da Abravidro. Evidentemente, depois dela foram criadas outras atividades, como o próprio Simpovidro, um evento feito com certo amadorismo em sua primeira edição, o que era uma característica da época, mas com muita emoção e muita garra. O que também merece ser registrado é o fato de a entidade ter princípio, meio e fim em suas ações. Se analisarmos todos os produtos criados desde a primeira gestão, perceberemos que eles permanecem nos ativos da Abravidro até hoje. A entidade captou as vontades vidreiras e fez o País falar uma voz só.”
José Ricardo D’Araújo Martins
Fundador e ex-presidente da Abravidro

Melhor referência
“No início, foram muitas reuniões, necessidades, ideias. Com a contribuição de todos os envolvidos, nasceu a Abravidro. E já se passaram 25 anos! A Abravidro cresceu e apareceu: transformou-se na melhor referência do mercado vidreiro, tanto para a indústria como para o comércio. Na época, era desejo dos fundadores integrar todos os elos da cadeia produtiva nacionalmente, buscando que todos falassem a mesma língua e se unissem em torno de um objetivo comum. Esse tempo que ficou pra trás serviu para provar que estávamos no caminho certo. Percebemos com orgulho que a Abravidro seguiu para muito além das nossas expectativas.
O trabalho envolvido na fundação se compensou com a dimensão alcançada pela associação, tornando-se não só o cenário em que acontece a comunicação de todo o ramo, como também o espaço que fomenta ações que vêm auxiliando na expansão e profissionalização do mercado. A realidade hoje é outra, passamos juntos por muitas coisas, os desafios existirão sempre, mas, contar com uma associação cada vez mais forte, fez e faz toda a diferença.”
Silvio Diniz
Fundador da Abravidro

Ações consistentes
“Tenho participado da Abravidro há 21 anos, desde quando o José Carlos Bulgari ainda era presidente. Ao longo desse tempo, tive o privilégio de presenciar muitas ações importantes, como o nascimento do Simpovidro; o início do ABNT/CB-37 e a primeira norma técnica feita pelo setor. Vi o Salão do Vidro, presente antigamente na Feira Internacional da Indústria da Construção (Fehab), o embrião da atual Glass South America, e o crescimento da circulação e influência da revista O Vidroplano. Foram grandes transformações, como o expressivo crescimento da indústria de processamento e os desafios da entidade inerentes a esse crescimento — anos de trabalho intenso. Porém, esse trabalho sempre foi bonificado com a convivência e amizade de tantos amigos que fiz dentro e fora da diretoria.
Todos os presidentes antecessores foram influências muito importantes em minha formação política e empresarial, cada um à sua maneira, sem contar a honra de ter um sucessor do porte de Alexandre Pestana. De meu mandato, recordo os desafios relacionados ao crescimento sustentável do mercado e reconhecimento e atuação da entidade perante os órgãos governamentais. Um fato marcante foi a delegação coordenada pelo então presidente Léo Moran em viagem à Argentina, em 1998, na criação da Acavime. Léo era uma pessoa intensa, de grande visão associativista, um grande líder e amigo que me ensinou muito e deixou saudade. Tenho grande orgulho de ter participado de parte desses 25 anos, afinal, o balanço é positivo e invejável.”
Wilson José Farhat Júnior
Diretor e ex-presidente da Abravidro

Percepção acima da média
“A Abravidro surgiu da ideia de jovens empresários com uma percepção de futuro acima da média. Éramos ‘Dom Quixotes’, com vontade de lutar pela união de uma classe, por mais difícil que fosse. As atitudes tomadas lá na década de 1990 se refletem hoje em todas as mudanças pelas quais o setor passou e na transformação do panorama do processamento de vidro no País. Hoje, a Abravidro é o resultado positivo desse passado. Sinto-me realizado com a entidade. Que as próximas gerações também sintam esse orgulho e o levem cada vez mais adiante.”
Soriedem Rodrigues
Fundador da Abravidro

Fazendo a diferença
“Desde cedo, valorizei o trabalho associativista pelo exemplo do meu pai, Tarcísio Pestana, que sempre foi engajado nessas atividades. Portanto, em 1999, quando Gilberto Ribeiro me convidou para fazer parte de sua diretoria na Abravidro, fiz questão de participar. Doze anos depois, assumi a presidência e pude conhecer de perto as entranhas desse trabalho tão grande — e muitas vezes desconhecido e silencioso — que a entidade tem realizado por nosso mercado.
Hoje, posso dizer que está sendo uma grande experiência, pois, apesar de toda a dedicação que o cargo exige, estou tendo a oportunidade de debater e trocar experiências com um número enorme de colegas vidreiros de todo o Brasil, estabelecendo propostas que efetivamente fazem a diferença no dia a dia de cada empresa vidreira. É muito gratificante comprovar — de perto e na prática —, o poder e a capacidade de transformação proporcionados pela união de todos — e a Abravidro é a concretização disso.”
Alexandre Pestana
Atual presidente da Abravidro

Trajetória espetacular
“Desde a sua fundação, a Abravidro teve uma trajetória espetacular. Esteve sempre à frente de todos os temas relevantes ao mercado, como, por exemplo, motivando os empresários a visitar feiras estrangeiras. A prova de nossa evolução: no início dos anos 2000, fomos à Europa participar da Glasstec e do Glass Performance Days (GPD) — respectivamente, a maior feira e o maior congresso vidreiros do mundo — e nos encantávamos com a grandiosidade desses eventos.
Hoje, temos o Simpovidro, um simpósio cujo nível é tão alto quanto os citados, o que mostra a Abravidro como uma entidade sólida. É, ao mesmo tempo, ouvida pelo governo federal em questões do setor vidreiro e respeitada internacionalmente. Tivemos presidentes que trabalharam muito por esse projeto, como acontece atualmente na gestão de Alexandre Pestana. Nesse momento, creio que a Abravidro atingiu a maturidade em todos os sentidos.”
Gilberto Ribeiro
Atual vice-presidente e ex-presidente da Abravidro

Associação respeitada
“Participar da Abravidro durante os últimos 25 anos foi, e é, para mim, uma honra muito grande. A entidade sempre esteve comprometida com o crescimento do mercado e com sustentabilidade, defendendo nossos interesses não importando o quão difícil fosse essa tarefa. Seu desenvolvimento como entidade é resultado das gestões anteriores, culminando com a ótima gerência atual. Hoje, podemos afirmar que é uma associação respeitada no Brasil e no mundo. Que venham os próximos 25 anos!”
Ibelson Ferreira de Sousa
Diretor da Abravidro

Sonho realizado
“Meu marido pensava na revista O Vidroplano e na Abravidro como meios que deveriam atingir o maior número de pessoas e colocar a classe em contato com outros setores. Esse foi o sonho do Léo e ele conseguiu realizá-lo.”
Elisabeth Menedin Moran
Viúva de Léo Moran, fundador e ex-presidente da Abravidro

Em todas as diretorias
“Fui convidado em 1999, por Gilberto Ribeiro, para participar de sua chapa nas eleições da então Andiv. A partir daí, tive a grande satisfação de estar presente em todas as diretorias. A Abravidro sempre foi muito ativa na defesa dos interesses das indústrias transformadoras, mas me lembro especialmente de algumas conquistas, como a administração do ABNT/CB-37, a redução do IPI e a certificação do vidro temperado pelo Inmetro. Outro importante trabalho foi a regulamentação do uso de vidros na construção civil, pelo Corpo de Bombeiros, para efeito da certidão Habite-se. Essas são apenas algumas das vitórias obtidas pela associação nesses anos.”
Aldo Machado Simões
Gestor do ABNT/CB-37



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