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ABNT/CB-37 avança nos trabalhos de revisão da NBR 14698

22/07/2021 - 10h47

A revisão, pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), da NBR 14698 — Vidro temperado, segue em andamento mesmo em meio à pandemia: as reuniões estão sendo feitas de modo online. A nova versão do documento técnico terá uma série de atualizações e mudanças em seu conteúdo. Veja a seguir os principais pontos discutidos pelo comitê e entenda como contribuir para tornar a norma ainda mais clara e completa.

Nova organização e alinhamento com normas internacionais
De acordo com Clélia Bassetto, analista de Normalização da Abravidro, todo o conteúdo da NBR 14698 está sendo revisado – o que inclui a própria ordem em que ele será apresentado. “Estamos alterando a estrutura da norma, com o objetivo de organizar melhor as informações”, explica. Outra novidade é a atualização dos requisitos de tolerâncias dimensional, de esquadro e de empenamento. Sobre este último, Clélia comenta: “A versão vigente abrange apenas dois aspectos do empenamento, o total e o localizado. Na revisão, estão sendo ampliados os tipos considerados de empenamento, como a elevação de borda e as chamadas ondas de rolete, por exemplo, cujos parâmetros são discutidos pela comissão”.

Assuntos como anisotropia, distorção óptica e resistências térmica e mecânica também vêm sendo aprofundados nos trabalhos do ABNT/CB-37. Esses quesitos serão considerados características do processo de têmpera e do temperado, buscando-se um alinhamento do conteúdo da nova versão da NBR 14698 com as normas internacionais desse produto.

Com relação à resistência térmica, a comissão considerou ser necessário realizar alguns ensaios nos vidros a fim de auxiliar na avaliação do comportamento do temperado. O Grupo Falcão Bauer é o responsável por esses testes.

Sua participação é importante!
Desde que a revisão da NBR 14698 teve início, o processo evoluiu bem, mas os trabalhos ainda não estão perto do final. “Existem ainda alguns pontos a serem revistos e discutidos, como o aspecto visual – isto é, a avaliação de defeitos pontuais e lineares –, a questão da fragmentação e os ensaios de avaliação do produto, como medição do empenamento e classificação de segurança”, aponta Clélia. O comitê conta com as referências normativas internacionais como parâmetros para esses quesitos.

São esperadas mais reuniões virtuais para discutir as mudanças a serem implementadas no texto. Por isso, a analista de Normalização da Abravidro faz um convite: “Temos notado um aumento no número de participantes nas reuniões remotas, e isso é muito positivo. Reforçamos que todos os interessados são sempre bem-vindos para participar desses encontros e, assim, nos ajudar a elaborar uma norma ainda mais completa e abrangente”.

Este texto foi originalmente publicado na edição 583 (julho de 2021) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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