Vidroplano
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Avanços na revisão de norma para colagem com fita dupla-face estrutural

28/05/2020 - 11h23

O Grupo de Trabalho 2 (GT2), da Comissão de Estudos Especiais de Esquadrias (CEE-191) da ABNT, está trabalhando na revisão da NBR 15919 — Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com fita dupla-face estrutural de espuma acrílica para construção civil. Esse processo conta com a participação do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) e está em estágio avançado de desenvolvimento. O objetivo dos profissionais envolvidos na tarefa é concluir a revisão o mais rápido possível.

Nova abordagem
Segundo Victor Hugo Busato, engenheiro especialista de aplicação da 3M do Brasil e sub-relator do GT2, criar uma nova versão para a norma possibilitou uma abordagem diferente, facilitando o entendimento de itens relevantes que deveriam constar no texto original. “A mudança passa por algumas correções de dados, mas, primordialmente, traz uma descrição mais detalhada e clara do processo e de todos os aspectos envolvidos”, avalia Busato. “Esse aprimoramento de informações, no detalhamento do documento, trará uma compreensão melhor e mais fácil de tudo que envolve esse tipo de aplicação e, principalmente, mais segurança a ela.”

Completa e organizada
O conteúdo da norma será organizado em duas partes. A primeira terá orientações sobre manutenção e troca de vidros em diferentes sistemas, definições de termos e responsabilidades e, passo a passo, como colar a fita dupla-face estrutural. A segunda conterá informações e detalhamento dos métodos de dimensionamento, além de vários exemplos de como fazê-lo. Uma mudança em relação à versão antiga está na inclusão de outros elementos de fechamento além do vidro.

Busato reforça a importância de a NBR 15919 guiar os usuários desse sistema de colagem estrutural, observando os procedimentos e requerimentos mínimos para um serviço final com desempenho esperado. “O texto possibilita que o usuário — ou mesmo um especificador — consiga executar, avaliar e selecionar os produtos corretos de forma que entregue desempenho e segurança necessários para seu uso em fachadas nas edificações.”

Este texto foi originalmente publicado na edição 569 (maio de 2020) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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