Vidroplano
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Pele de vidro fotovoltaica no Brasil

18/12/2018 - 10h30

O uso de filmes fotovoltaicos em vidros para geração de energia está ganhando espaço no Brasil. O Centro Administrativo Tatuapé do Itaú-Unibanco, em São Paulo, está entre as obras que os utilizam: uma de suas faces é toda revestida com uma fachada de vidro fotovoltaico. A estrutura, montada este ano, é composta por trilaminados com espessura de 12,72 mm — as folhas externa e interna de cada painel são temperadas, enquanto a do meio é uma peça float com aplicação de filme fino de silício amorfo, que permite a geração de eletricidade. Segundo Reinaldo Chohfi, desenvolvedor do projeto e diretor da GeoDesign Internacional, a geração total estimada de energia do sistema é de mais de 6.300 kWh/ano.

A pele de vidro tem 232,26 m² de área e os painéis posicionados em frente às janelas têm semitransparência de 20%; os colocados entre elas são opacos (todos foram produzidos pela empresa Onyx Solar). Além da geração de energia, a estrutura reduz a passagem de calor para o interior do edifício em 68% (em frente às janelas) e 78% (nas paredes de alvenaria) e atenua a passagem de som em 34 dB. O vão entre a pele de vidro fotovoltaica e a fachada de alvenaria do edifício também contribui para o conforto térmico, possibilitando ventilação natural entre elas.

Este texto foi originalmente publicado na edição 552 (dezembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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