22/03/2017 - 19h16

A têmpera do vidro é uma atividade muito importante para todo o setor. É nela que o nosso material passa por um aquecimento seguido de um rápido resfriamento, o que o torna até cinco vezes mais resistente que um float e garante que, em caso de quebra, os fragmentos sejam pequenos e pouco cortantes.

Assim como em qualquer outro trabalho com vidro, a têmpera exige alguns cuidados fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores. Lembra quais são eles? Não? Então não deixe de conferir as dicas abaixo:

EPIs, sempre presentes!

Não cansamos de falar sobre os equipamentos de proteção individual (EPIs), pois eles são vitais para manter sua segurança! Para a têmpera, nunca deixe de usar os seguintes EPIs:

– Óculos de segurança;

– Protetores auriculares;

– Botas com biqueira;

– Capacete (para o manuseio de vidros acima da altura do funcionário);

– Luva térmica (quando for necessário manusear peças ou chapas quentes de vidro).

Além deles, é recomendável que os funcionários usem luvas e mangotes anticorte, para sua proteção em caso da quebra do vidro;

O iluminado!

Os locais de trabalho precisam de iluminação adequada e de sistemas de isolamento térmico e acústico;

Pra cima!

As peças devem ser manuseadas na vertical, com recortes e furos sempre voltados para cima;

Dividir para conquistar!

O processo de têmpera nunca deve ser concentrado em apenas um ou dois trabalhadores: é necessário ter uma equipe com um número adequado de funcionários para esse trabalho, distribuindo entre eles cada atividade, como a operação do equipamento, a retirada das peças na saída do forno, verificação dos vidros e embalagem deles com intercalários, entre outras;

Mãos protegidas a qualquer hora!

Em caso de queda de energia, nunca retire as peças de dentro do aquecedor do forno sem usar luvas térmicas – elas protegerão o trabalhador de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus;

Sem chuva de cacos!

A área do soprante (ar de têmpera) precisa ter, sempre, grades de proteção contra arremesso de pedaços quentes de peças quebradas durante a têmpera.

Para saber mais sobre a têmpera de vidros, não deixe de conferir a reportagem da edição nº 496 de O Vidroplano!