Você sabe beneficiar vidros ‘low-e’? Siga estas dicas!
10/08/2017 - 18h48
Desenvolvido inicialmente para aplicação em edifícios de países de clima frio, que precisam manter o interior do edifício aquecido, o vidro baixo emissivo ou low-e impede a troca de calor entre dois ambientes. Isso é possível por meio de uma fina película de óxidos metálicos aplicada em uma das faces do vidro. Eles também são aplicado aqui no Brasil, como, por exemplo, na Catedral de Brasília (foto de abertura).
Vidros baixo emissivos podem ser temperados, laminados, insulados, curvados e até serigrafados. Porém, para garantir o bom desempenho dessas peças, é fundamental que o processador leve em conta cuidados especiais:
Vale para qualquer atividade!
Seja qual for o beneficiamento pelo qual o vidro baixo emissivo passará, nunca o apoie sobre a face metalizada e sempre use luvas adequadas para seu manuseio, para evitar marcas e manchas.
Cada um de um lado!
Para a laminação de vidros low-e, a camada intermediária (interlayer) deve ser sempre colocada na face do vidro sem a camada metalizada — do contrário, o laminado não só pode sofrer uma mudança do seu padrão original de cor, como suas propriedades de baixa emissividade ficam comprometidas.
Na temperatura certa!
Seja para a curvação ou têmpera do vidro low-e, muito cuidado para não superaquecer a peça. Se isso acontecer, a camada metalizada é danificada, além de provocar distorções e manchas na superfície do vidro.
Agregando beleza sem perda de eficiência!
Na serigrafia do vidro low-e, é a face metalizada que recebe a aplicação do esmalte. Para esse trabalho, vale a pena entrar em contato com o fornecedor do esmalte vitrificável para que ele faça os devidos ajustes para o produto.
Parceiros sem contato!
Para insulamento com low-e, retire a camada metalizada do vidro nas partes em que ele será colado na moldura e nunca a deixe em contato com o selante: isso pode causar sua oxidação com o tempo.
As substâncias inimigas do low-e!
Evite o contato da face metalizada do vidro com ambientes externos (ou seja, expostos ao Sol e a intempéries), por causa da umidade, bem como borrachas com enxofre, silicone ou produtos químicos ácidos; use óleos de corte adequados para o processamento de low-e — nada de improvisar usando produtos como querosene, óleo diesel ou outros produtos químicos que não são indicados para essa finalidade! Aliás, até o ácido úrico contido no suor das nossas mãos também pode manchar o vidro, então, sempre use luvas.
Tirando a sujeira do jeito certo!
Para a limpeza desse vidro, use água limpa e detergente neutro — ou, se preferir, álcool isopropílico.
Para conhecer mais sobre os vidros low-e, leia a reportagem de capa na edição de nº 454 de O Vidroplano!
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