O lendário arquiteto canadense Frank Gehry faleceu no começo deste mês, aos 96 anos de idade. Reconhecido por obras inclinadas e cheias de ondulações, Gehry criou projetos icônicos ao longo das várias décadas de sua carreira – incluindo o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha; o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles; e o Museu da Cultura Pop, em Seattle, nos Estados Unidos. O vidro, como não poderia deixar de ser, também esteve presente em seus projetos, sendo encontrado em construções únicas. O arquiteto sempre soube aproveitar todas as características do vidro curvo para levar movimentos às edificações.
A seguir, conheça detalhes de alguns de seus projetos envidraçados icônicos:
Sede da Fundação Louis Vuitton (Paris, França)
13 mil m² de vidro formam as “velas de barco” do prédio (foto que abre a matéria): as estruturas se sobrepõem umas às outras, criando uma estética ousada – como se um grande navio envidraçado fosse instalado no meio da capital francesa.
Dancing House (Praga, Tchéquia)
O edifício possui formas curvilíneas, incluindo uma torre de vidro, que parecem dançar abraçadas. Seu design, uma homenagem ao casal de atores e dançarinos americanos Fred Astaire e Ginger Rogers, foi concebido em parceria com o arquiteto Vlado Milunić.

Maison Louis Vuitton Seoul (Seul, Coreia do Sul)
O prédio, a primeira loja coreana da empresa, foi totalmente redesenhado por Gehry em 2019 – a edição de abril de 2020 de O Vidroplano tem uma matéria sobre a obra. Ele misturou referências à cultura coreana, como a arquitetura histórica da Fortaleza de Hwasong, construída no século 18, e os movimentos da milenar “dança da garça”. Os painéis de vidro curvo da fachada foram especialmente moldados, seguindo um rigoroso controle industrial.

Crédito das imagens: Idf-fotos/Wirestock Creators/stock.adobe.com, Mistervlad/stock.adobe.com e Yong Joon Choi







