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Fabio Oliveira concede entrevista exclusiva a O Vidroplano

26/05/2022 - 17h13

Fabio Oliveira, diretor-presidente e diretor-geral de Finanças e de Suporte ao Negócio para América do Sul da AGC, aposentou-se em abril, após 11 anos na empresa (leia mais clicando aqui). O Vidroplano conversou com Oliveira sobre sua trajetória nesse período, sua visão do mercado e planos para o futuro. Confira!

Como você avalia sua passagem pela AGC ao longo desses 11 anos?
Fabio Oliveira — Foram anos de desafios, todos apaixonantes. Tenho a honra e orgulho de ter carregado o crachá de número 5 por esse longo período, cujo início se deu em um pequeno escritório que tínhamos em São Paulo. Em poucos meses, montamos nossa base para início das obras em Guaratinguetá (SP). Com muita luta, empenho e paixão, transformamos um terreno de 756 mil m² que um dia havia sido pasto de uma grande fazenda em um complexo industrial de alta tecnologia que hoje hospeda dois fornos de float, um coater, uma linha de espelhos, duas linhas de laminado e uma de temperados para a indústria automotiva.

Consegue apontar os momentos mais marcantes de sua trajetória dentro da AGC?
FO — Foram muitos! Um deles é a parceria firmada com o Instituto Ayrton Senna, visando à melhoria das condições de ensino na rede pública de Guaratinguetá, a qual perdurou por diversos anos. Posso destacar também a convivência com colegas de trabalho de 13 nacionalidades diferentes, o início do processo de aquecimento do forno 1 e a representação do time brasileiro em diversas solenidades internas, como no CEO Awards em 2019 (prêmio máximo oferecido pela corporação). Por último, após dois anos de pandemia, um momento de surpresa absoluta foi a homenagem que recebi de meus colegas e da nossa família, a Família AGC. Não tenho palavras para expressar esse momento!

2022 é o Ano Internacional do Vidro. Como a data pode marcar uma nova relação entre o consumidor e nosso material?
FO — É a grande oportunidade que temos para reforçar o quanto o vidro é precioso e está presente em nossas vidas mais do que possamos perceber, de forma sustentável e com muita tecnologia.

Como enxerga o futuro do mercado a longo prazo, especialmente no Brasil?
FO — Vamos continuar crescendo, sem qualquer dúvida. Não podemos nos esquecer de que o consumo de vidro em nosso país ainda está abaixo do dos mercados mais desenvolvidos, além de questões ligadas à sustentabilidade que certamente irão trazer novas oportunidades para o nosso setor.

Quais são os planos para a nova etapa de sua vida?
FO — Continuarei por mais algum tempo ajudando a AGC de forma mais branda, dedicando, agora, muito mais tempo à minha esposa, filhos, nora, genro e à frota de netos (quatro, indo para o quinto). Poder curtir a família com mais intensidade é o melhor payback pelos 42 anos, 5 meses e 28 dias de trabalho duro e com paixão.

Que mensagem gostaria de deixar para o setor vidreiro nacional?
FO — Somos um setor forte, resiliente, de grande potencial e, acima de tudo, de grande respeito com a sociedade. Não desanimem, pois brilhamos em todas as situações.

Crédito das imagens: Divulgação AGC do Brasil

Este texto foi originalmente publicado na edição 593 (maio de 2022) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.



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