Vidroplano
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GPD 2019: obras com vidro e números do setor

26/06/2019 - 17h47

Durante a cerimônia de abertura do Glass Perfomance Days (GPD) 2019, três palestras abriram a programação de apresentações do congresso. A editora de O Vidroplano, Iara Bentes, está em Tampere, Finlândia, para nos trazer as principais novidades em relação à tecnologia vidreira discutidas ao longo do evento, que termina na sexta-feira, dia 28.

Soluções na arquitetura

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Stefan Blach, do Studio Libeskind, apresentou diversas obras envidraçadas projetadas pelo escritório, espalhadas pela Europa e América do Norte, incluindo a Tampere Central Deck And Arena, espaço multiuso localizado na cidade-sede do GPD. Daniel Libesking, fundador do estúdio, já apareceu na capa de O Vidroplano: em janeiro de 2011, uma reportagem especial mostrava projetos desenvolvidos por ele, sempre contando com aplicações impressionantes de vidro.

Uso criativo nos automóveis

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Na sequência, veio Mike Pilliod, diretor da Tesla, empresa automotiva norte-americana  também especializada em energia. Pilliod comentou que nosso material funciona como um facilitador para o design de carros. Graças a parcerias com companhias vidreiras, como a Glaston, foi possível aumentar a área envidraçada nos veículos, utilizando peças com tamanhos e formatos diferentes dos tradicionais. Foram mostradas as soluções inovadoras do modelo X, como tetos solares com maior visibilidade e para-brisas panorâmicos que utilizam chapas com película solar otimizada, que escurece o vidro na parte de cima.

Panorama global

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Fechando o dia, Sener Oktik, da usina turca Sisecam, ofereceu um panorama da indústria vidreira global. Segundo ele, a demanda por vidro hoje é maior que o volume produzido: em 2017, as 433 linhas de float no mundo na época tinham capacidade de 76 milhões de toneladas, contra uma demanda estimada de 80 milhões. A China segue sendo, de longe, a maior fabricante de nosso material: 216 fábricas e 48 milhões de toneladas (dados também referentes a 2017). Na Europa, a Sisecam é a principal produtora, superando Saint-Gobain e AGC.

Em relação às previsões de crescimento do mercado, os estudos de Oktik estimam que a América do Sul pode crescer de 3% a 3,5% ao ano até 2022. O Brasil se desenvolveria abaixo desse patamar: cerca de 1,6% ao ano.

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