Conheça as obras finalistas no 2º Prêmio Abravidro Glass South America

Edificações concorrem na categoria “Projeto que emprega vidros”
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Conheça as obras finalistas no 2º Prêmio Abravidro Glass South America

Além das categorias voltadas para os diversos elos da cadeia vidreira, no Prêmio Abravidro Glass South America existe também uma muito especial, que celebra o momento para o qual todo o setor trabalha: a instalação de nosso material em uma obra. Este ano, a categoria “Projeto que emprega vidros” teve 24 edificações inscritas – obras que reforçam o papel do vidro para o bem-estar de seus usuários e como elemento fundamental para o funcionamento e eficiência dos prédios. Dentre elas, cinco passaram para a fase final: a escolhida pelo público no voto popular e as quatro com maior pontuação nos critérios de seleção, que incluíam a complexidade da especificação dos vidros, o papel de nosso material para a sustentabilidade e o respeito às normas técnicas, entre outros tópicos.

Nas próximas páginas, você confere os detalhes desses projetos, incluindo descritivos das edificações, vidros utilizados, benefícios gerados por nosso material e – como não poderia faltar – belas fotos de cada um. A cerimônia de entrega do 2º Prêmio Abravidro Glass South America ocorrerá em 3 de setembro, no fim do primeiro dia da feira Glass South America.

Foto: Roberto Afetian

ARQUIPEO

Local: São Paulo
Arquiteto: Gustavo Utrabo
Vidros aplicados: laminados de segurança e de controle solar (chapa neutra de Sunlux 60 4 mm + chapa incolor 6 mm) nas fachadas; laminados de temperados incolores planos e curvos no térreo
Fornecedor dos vidros: AGC
Processador: GlassecViracon
Consultoria para vidros: Claudia Mitne
Incorporadora: Brookfield

Erguido na região da Vila Leopoldina, na capital paulista, o Arquipeo é um marco arquitetônico dos edifícios corporativos, graças a uma concepção modular e pré-fabricada que promove flexibilidade e integração de espaços, com amplas áreas livres e passarelas com vista para o paisagismo interno, formado por espécies nativas. A fachada combina cerca de 10.500 m² de vidros de alta transparência com uma malha de brise metálica, o que oferece um design único à estrutura, além de aumentar o conforto térmico e diminuir o ofuscamento interno. Os responsáveis pelo projeto fizeram simulações energéticas e lumínicas com a preocupação de garantir conforto aos usuários e eficiência na operação, otimizando custos com o sistema de ar-condicionado e de energia elétrica para iluminação artificial – e o resultado foi a conquista de duas certificações: Fitwel (2 estrelas) e Leed Gold BD+C Core & Shell versão 4.

Foto: Renata Leite

SALMA TOWER

Local: São Paulo
Arquitetos: Aflalo Gasperini
Vidros aplicados: insulados feitos com chapas low-e (com dupla camada de prata); laminados de controle solar; e laminados de temperados
Fornecedor dos vidros: AGC
Processador: PKO

O prédio corporativo, localizado no coração financeiro de São Paulo (a região da Avenida Faria Lima), alcançou a 3ª maior pontuação do Brasil para a certificação Leed Platinum, sendo ainda o primeiro na cidade a receber a Leed Platinum versão 4 – apenas 8% das obras certificadas no mundo atingem esse nível de chancela, que combina alta eficiência, conforto e sustentabilidade. O consumo de energia do Salma Tower é 32,8% menor que em edifícios semelhantes – e o vidro contribui muito para esse número, pois reduz a carga térmica no interior, diminuindo a necessidade de uso do ar-condicionado, e favorece o aproveitamento da luz natural. Ao todo, são mais de 13 mil m² de vidros aplicados.

Foto: Maria Rita

YACHTHOUSE

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Local: Balneário Camboriú (SC)
Arquitetos: Pininfarina
Vidros aplicados: insulados de controle solar; laminados de segurança e de controle solar; laminados de temperados
Fornecedor dos vidros: AGC
Processador: GlassecViracon

As torres do Yachthouse formam o edifício residencial mais alto da América Latina. O projeto exigiu soluções que combinassem alto desempenho térmico e acústico sem comprometer a estética – por isso, a escolha por insulados, responsáveis por reduzir a carga térmica sobre o edifício, diminuindo assim a necessidade de uso constante de sistemas de ar-condicionado, o que resulta em menor consumo de energia e impacto ambiental. Além disso, os conjuntos insulados atingem um corte acústico de até 41 dB, neutralizando ruídos externos, inclusive os dos helipontos localizados no topo das torres. A obra, que conquistou a certificação Leed Platinum, utilizou cerca de 41 mil m² de vidros.

Foto: Ariane Drago

BEAUMONT

Local: Campinas (SP)
Arquitetos: Lucas Padovani e XOK Arquitetura
Vidros aplicados: laminados de controle solar (Cool Lite BRN 130 4 mm + incolor 4 mm)
Fornecedor dos vidros: Cebrace
Processador: Tempermax

O empreendimento corporativo de alto padrão se destaca por sua fachada moderna, com pele de vidro e abas de concreto aparente. A estrutura proporciona máxima iluminação natural e também oferece melhoria no conforto térmico, levando à redução da carga térmica do ar-condicionado. Devido à composição dos laminados e sua espessura, garante ainda um isolamento acústico eficiente, reduzindo ruídos externos, o que gera maior tranquilidade dentro do ambiente de trabalho. Por tudo isso, a obra conquistou a certificação Leed BD+C: Core and Shell versão 4.

Foto: Ariane Drago

TORRE ORVALHO (O PARQUE)

Local: São Paulo
Arquitetos: Triptyque Archicteture e Maison Edouard François
Vidros aplicados: laminados de controle solar (feitos com Cool Lite BRS131 10 mm)
Fornecedor dos vidros: Cebrace
Processador: GlassecViracon

A Torre Orvalho, prédio inserido no Complexo O Parque, na região do Brooklin, é um empreendimento corporativo com altos padrões de especificações técnicas – não à toa, conta com as certificações Leed Gold Core & Shell e Fitwel (2 estrelas). O projeto se destaca ainda por ter ganhado prêmios de cunho ambiental, como o Prêmio Muriqui, oferecido por Reserva da Biosfera da Mata Atlântica-Unesco; e a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo (da Câmara Municipal da capital paulista), reconhecendo a descoberta de áreas de cerrado sobreviventes na malha urbana da cidade, um dos objetivos da obra desde seu início. A instalação dos painéis de vidro na fachada foi feita de maneira angular, gerando uma estética única.

Este texto foi originalmente publicado na edição 632 (agosto de 2025) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

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