Setor vidreiro é considerado em programa do governo de incentivo a segmentos sustentáveis

Taxonomia Sustentável Brasileira faz parte de plano para criação de políticas públicas e fontes de financiamento a indústrias estratégicas
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Setor vidreiro é considerado em programa do governo de incentivo a segmentos sustentáveis

No dia 3 de novembro, o Diário Oficial da União publicou decreto instituindo a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) como instrumento central do Plano de Transformação Ecológica do governo federal – saiba mais nesta página oficial do governo. A medida, que leva o vidro em consideração, cria um sistema de classificação das atividades setoriais para identificar quais itens contribuem para os objetivos climáticos, ambientais e sociais do País, incluindo o processo de descarbonização da economia. Após essa identificação, serão criadas políticas públicas e fontes de financiamento para que os setores escolhidos evoluam ainda mais na redução das suas metas sustentáveis.

“Exceto na Costa Rica, que tem uma pequena indústria vidreira, nenhum outro país teve o vidro considerado para a definição da sua taxonomia local. Portanto, é possível afirmar que o Brasil é a primeira nação de porte a incluir o segmento nesses parâmetros”, explica Maurício Fernandes, consultor da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro). “Foi uma vitória o setor estar presente na TSB. Temos um dos vidros com a menor pegada de carbono do mundo, pelas nossas estimativas. E, para manter isso, podemos precisar de linhas de financiamento e políticas públicas para seguir reduzindo a pegada de carbono de nossos produtos”.

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De acordo com o decreto, serão usados três níveis de avaliação para classificar as atividades dentro da TSB: a contribuição substancial para objetivos ambientais e sociais; a ausência de impactos negativos relevantes sobre outros objetivos; e o cumprimento de salvaguardas mínimas ambientais, climáticas e sociais.

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