28/11/2015 - 19h18

“Existe um estigma errado no Brasil sobre as empresas familiares: ‘fui contratado, será que o filho do patrão vai gostar de mim?’. Este conceito não é correto, pois nos Estados Unidos e Europa são fatia importante da economia.” Foi assim que Eduardo Najjar, consultor especialista em sucessão em empresas familiares, abriu sua palestra.

A apresentação, cujo tema era Empresa familiar de alta performance, veio a calhar, visto que muitas empresas vidreiras são familiares. E o que não faltou foram boas dicas para essas companhias.

“Um empresa familiar deve evoluir a cada nova geração que assumi-la”, avisou aos sucessores, lembrando também que as emoções não devem se sobrepor à gestão racional. Outra dica, que o palestrante classificou como sendo de ouro: “não contrate quem você não poderá demitir”, disse, fazendo alusão a pessoas que, no caso de uma demissão, podem levar os problemas para o âmbito familiar.

A palestra seguiu, cheia de conselhos valiosos para a gestão e sucessão de companhias tocadas por uma única família. “Um dos grandes desafios de uma companhia familiar é ter velocidade na tomada de decisões e também formar novos líderes”, apontou, ressaltando a importância da criação de equipes profissionais, de alto desempenho.

A cobertura completa do 12º Simpovidro você confere na edição de dezembro da revista O Vidroplano.